Eletrobras: investimento médio com uso do FGTS foi de R$ 16 mil; confira onde as pessoas mais investiram

Entre os compradores das ações da Eletrobras com dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o investimento médio foi de R$ 16,2 mil. Os dados são dos dez fundos mútuos de privatização que mais captaram, apurados pelo Valor Investe na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Eletrobras: investimento médio com uso do FGTS foi de R$ 16 mil; confira onde as pessoas mais investiram
Eletrobras: investimento médio com uso do FGTS foi de R$ 16 mil; confira onde as pessoas mais investiram (Imagem: Montagem/FDR)

Com relação ao número de investidores, e não ao dinheiro captado, a Caixa se destacou, com 106,7 mil compradores com valores do FGTS. Em seguida, aparece a XP, com 93,7 mil cotistas de ações da Eletrobras. Os bancos tradicionais Itaú, Banco do Brasil e Bradesco aparecerem na sequência.

Ao analisar a aplicação média, dividindo a captação pelo número de investidores, a maior foi a do banco Safra, de R$ 27,6 mil. Logo após, empataram o BTG, XP e Itaú — com aplicação média de aproximadamente R$ 20 mil.

Instituições que mais captaram valores de fundos FGTS Eletrobras

Entre as instituições que mais captaram valores dos trabalhadores que participaram, com FGTS, da privatização da Eletrobras, a maior foi a XP. Essa corretora totalizou R$ 1,8 bilhão. A quantia ficou acima da captada pela Caixa, operadora do fundo de garantia, que chegou a R$ 1,4 bilhão.

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Estas são as dez instituições que mais coletaram dinheiro via fundos mútuos de privatização da Eletrobras:

  1. XP: R$ 1.851 milhões
  2. Caixa: R$ 1.364 milhões
  3. Itaú: R$ 825 milhões
  4. BB: R$ 650 milhões
  5. BTG: R$ 396 milhões
  6. Santander: R$ 322 milhões
  7. Bradesco: R$ 258 milhões
  8. Safra: R$ 115 milhões
  9. Genial: R$ 73 milhões
  10. BNB: R$ 14 milhões

Ainda vale destacar que o dinheiro investido com valores do FGTS ficou abaixo do desejado inicialmente. Ou seja, houve mais procura do que a oferta disponibilizada.

Enquanto o limite de alocação via FGTS era de R$ 6 bilhões, a demanda para aplicar foi de quase R$ 9 bilhões. Diante disso, foi preciso realizar um rateio — ou seja, uma divisão dos valores entre os interessados. Assim, todos puderam integrar a oferta.

A proporção foi de 66,79%. Sendo assim, para cada R$ 10 mil solicitados para a reserva, o cidadão passou a ter acesso a R$ 6.679 em ações da empresa. O restante que não foi investido ficou na conta do FGTS.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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