Mercado profissional: Brasil cria novos 196,9 mil empregos de carteira assinada

Dados levantados através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) sobre o mercado profissional apontaram a criação de 196.966 novos empregos de carteira assinada. O montante consiste no total de 1.854.557 contratos trabalhistas firmados contra 1.657.591 desligamentos. Os números se referem ao mês de abril deste ano. 

Mercado profissional: Brasil cria novos 196,9 mil empregos de carteira assinada
Mercado profissional: Brasil cria novos 196,9 mil empregos de carteira assinada. (Imagem: Montagem/FDR)

Após analisar estes números, nota-se que no mês em questão, o Brasil continha 41.448.948 empregos de carteira assinada. A quantia representa uma alta de 0,48% em relação ao mês anterior.

De acordo com informações do Caged, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2022, o país registrou 770.593 novos vínculos trabalhistas formais, aqueles regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). 

Do total mencionado, 7.715.322 equivalem a contratações e 6.944.729 se tratam de demissões. No entanto, o saldo é 3,6% inferior ao registro obtido no mesmo período em 2021, indicando um cenário positivo na atualidade. No entendimento do secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Bruno Dalcolmo, o saldo negativo pode ser justificado pela base superior de um estoque de empregos. 

“Portanto, é natural que o percentual de crescimento diminua ao longo do tempo. Não há expectativa de que se gere o mesmo número de empregos do ano passado, quando foram gerados mais de 2 milhões de empregos”, comentou o secretário sobre a situação do mercado profissional em 2022.

Na oportunidade, Dalcolmo explicou que, no ano passado, o histórico positivo foi resultado da recuperação econômica na fase inicial do ‘pós-pandemia’. Além do que, a implantação de benefícios sociais e assistenciais com foco na manutenção dos postos de trabalho foi um diferencial importante. 

Um exemplo é a criação do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) que possibilitou aos empregados firmarem contratos de suspensão ou redução de jornada de trabalho e salários.

Tal flexibilidade foi responsável por auxiliar na manutenção dos empregos e evitar demissões em massa, repetindo o cenário catastrófico do início da pandemia da Covid-19. Tendo isso em mente, cria-se uma expectativa positiva para o decorrer de 2022. A previsão é para que cerca de 1,5 milhão a dois milhões de empregos de carteira assinada ainda sejam criados até o final do ano.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.