Na Suíça, um Tribunal considera os motoristas com empregados da Uber, o que é benéfico para os trabalhadores. Em nota a empresa afirmou que centenas de motoristas serão afetados em Genebra.

Na última sexta-feira, 3, a autoridade máxima judicial da Suíça indicou que os motoristas da Uber sejam considerados empregados; essa medida vai de acordo com uma decisão de Genebra que exige que a empresa cumpra com a lei para continuar operando.
“O tribunal não decidiu arbitrariamente quando decidiu que os motoristas da Uber que trabalham em Genebra tinham um vínculo empregatício com a Uber BV e ignora o recuso“, diz a sentença.
Motoristas empregados da Uber
Com a decisão, os motoristas do aplicativo de transporte não podem mais ser considerados como autônomos.
“Em resumo, os motoristas de Uber não podem mais ser considerados como autônomos, mas reconhecidos como empregados. A empresa deverá suspender sua atividade até que cumpra a lei”, afirmaram as autoridades em nota.
Com a decisão, a empresa não pode atuar em Genebra até que reconheça o vínculo empregatício de seus motoristas.
A empresa californiana afirmou que a decisão “não deixa outra opção além de suspender temporariamente os serviços no cantão até uma retomada do diálogo com as autoridades para que seja encontrada uma solução aceitável para todos”.
O serviço Uber está disponível em muitas cidades suíças, como Berna, Zurique e Lausanne; de acordo com a empresa essa suspensão das atividades vai afetar centenas de motoristas que trabalham utilizando a plataforma em Genebra.
Segundo o cantão, a decisão constitui “um grande avanço para as condições de trabalho, a proteção dos trabalhadores e a luta contra a concorrência desleal”.
Essa não é a única ação que a empresa californiana sofre, em diversas localidades do mundo a Uber será julgada por não reconhecer a existência de vínculo empregatício com seus motoristas parceiros.
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