Conflito entre Rússia e Ucrânia deve afetar a economia internacional. Nas últimas 24 horas, o mundo pode acompanhar a guerra declarada entre os países. Milhares de militares passaram a atacar ambas as regiões com bombas, fazendo com que parte significativa da população ecoasse de suas residências. Em oposição a Rússia o Estados Unidos anuncia maior sansão econômica. Entenda.
Há semanas havia um clima de tensão entre os EUA e a Rússia, de modo que o governo americano passasse a ocupar a Ucrânia como estratégia de contenção em possíveis ataques civis. A situação chegou ao ápice nessa quarta-feira (23), sendo declarada guerra entre os países.
Impactos econômicos
Buscando minimizar as possibilidades de negociações da Rússia, os Estados Unidos deram início a um processo de sansão econômica. Em coletiva de imprensa realizada na Casa Branca, em Washington, Joe Biden, o presidente norte americano, informou as medidas econômicas adotadas durante o conflito.
“A Rússia não poderá negociar nem em dólares, nem em euros nem em ienes”. O presidente informou ainda que os títulos do governo russo já caíram mais de 30% e que a moeda russa também está em constante movimento de desvalorização no mercado internacional.
Bines afirmou que os ativos dos bancos russos nos Estados Unidos (EUA) estão congelados. “Temos US$ 1 trilhão em ativos congelados; um terço dos bancos russos serão cortados do sistema financeiro SWIFT”, revelou.
O sistema SWIFT funciona como uma cooperação internacional que se conecta às instituições financeiras de mais de 200 países. Seu gerenciamento é feito pelos bancos centrais dos países que integram o G-10 – grupo das 10 maiores economias do mundo.
Tecnologia
O presidente dos EUA anunciou ainda uma redução do acesso da Rússia à tecnologia e a financiamentos em setores estratégicos, como o aeroespacial. “Nossas ações afetarão mais da metade das exportações de alta tecnologia”, complementou.
Para destacar seus aliados, alegou que “Os EUA não estão fazendo isso sozinhos, Há meses estamos construindo uma coalizão de parceiros”, disse, citando França, Austrália, Reino Unido, e Nova Zelândia. Ele conta ainda com o apoio dos líderes do G7 – grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. “Estão todos aliados”, informou.