A tão temida guerra entre Rússia x Ucrânia começou nesta quinta-feira, 24, após longos quatro meses em crise. Esta tem sido considerada a mais grave crise militar da Europa, chamada de a ‘Terceira Guerra Mundial’. O conflito deixou vários países em alerta, inclusive o Brasil, pois as consequências mundiais são óbvias, sobretudo na economia.
Antes de mais nada, é preciso ter em mente que as divergências entre Rússia x Ucrânia percorrem há tempos. Contudo, em um cenário mais recente, este conflito visa recuperar as disputas que aconteceram no ano de 2014 em Crimeia, na península ucraniana que foi incorporada à Rússia. Em suma, a tomada de espaços geopolíticos entre os países resultam na retomada da Guerra Fria.
A guerra foi declarada, deixando milhares de cidadãos aflitos pelos seus efeitos. Os desdobramentos podem ser acompanhados em tempo real pelo portal FDR. Mas afinal, quais serão os efeitos deste conflito para o Brasil?
A Rússia é um polo de produção de petróleo, cujo preço foi elevado para US$ 100 nesta quinta-feira, 24, se consolidando como o maior de todos em sete anos. A alta foi registrada após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar uma operação militar contra a Ucrânia visando proteger a população da Região de Donbass.
Logo, a guerra afeta diretamente o mercado do petróleo. Outro fator que impacta este cenário são as sanções impostas pelos Estados Unidos da América (EUA) e pela União Europeia, que têm o poder de pressionar direta e indiretamente o preço da energia.
A instabilidade nos preços do petróleo é justamente o cenário que tem impactado a economia do Brasil nos últimos tempos, gerando polêmicas quanto ao encarecimento dos combustíveis e gás de cozinha.
Portanto, os preços praticados na indústria brasileira que já sofriam a pressão do dólar, irão persistir e se agravar não só em território brasileiro, mas mundialmente devido ao impacto da moeda americana, o dólar.
É preciso ter em mente que, dependendo da amplitude da guerra entre Rússia x Ucrânia, o impacto perante a confiança econômica tende a ser expressivo, além de se prolongar por meses. A consequência nítida seria a redução das perspectivas de crescimento econômico.
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