Entenda como a Rússia pode pagar caro caso prossiga com invasão na Ucrânia

Pontos-chave
  • Economias do G7 alertam sobre sanções caso a Rússia ataque a Ucrânia.
  • Tropas russas cercam toda a fronteira entre Rússia e Ucrânia;
  • EUA acredita que uma invasão pode acontecer a qualquer instante.

O G7, grupo que reúne grandes economias do ocidente, emitiu um alerta à Rússia, alegando que o país poderá arcar com graves consequências caso opte por manter a invasão na Ucrânia. Se o governo russo decidir tomar um novo rumo, o G7 prometeu oferecer um apoio ágil e preciso.

Em comunicado, o grupo afirmou que o aumento constante das forças armadas russas nas fronteiras da Rússia com a Ucrânia tem gerado preocupação, motivando o apoio dos ministros da Economia do G7 ao governo ucraniano. Na oportunidade, o G7 completou dizendo que qualquer agressão militar ocorrida daqui para frente será vista como uma resposta rápida e vigorosa.

“Estamos preparados para impor coletivamente sanções econômicas e financeiras que terão consequências massivas e imediatas na economia russa”, concluíram os ministros do G7.

Sanções administrativas à Rússia

Diante do caótico cenário atual, no último domingo, 13, o chanceler alemão, Olaf Scholz, alertou a Rússia sobre a incidência de sanções severas a caráter imediato caso o país opte por invadir a Ucrânia. Neste sentido, uma reunião junto ao presidente russo, Vladimir Putin, deve acontecer até o final desta semana.

Deve acontecer ainda nesta segunda-feira, 14, um encontro entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy e o chanceler alemão, Olaf Scholz. Um dia depois, na terça-feira, 16, o chanceler viaja a Moscou para um encontro junto a Putin. A ação é vista como um esforço diplomático para amenizar a tensão entre as partes e sondar meios para assegurar a paz entre os países.

Por esta razão, Scholz explicou sobre as dificuldades atribuídas a um acordo militar contra a Ucrânia, colocando a integridade territorial em risco. Assim a soberania seria capaz de promover reações e sanções mais rígidas e devem entrar em vigor imediatamente em conjunto com os aliados europeus e na Otan.

O que esperam os países?

Para os Estados Unidos da América (EUA), a presença de uma tropa composta por mais de 100 mil soldados russos na fronteira da Rússia com a Ucrânia reflete em uma invasão que pode ocorrer a qualquer instante.

Até agora, a Rússia insiste em negar ter planos de atacar o país vizinho e alegou que as ações são apenas um reflexo da agressão causada por países que compõem a Otan.

Enquanto isso, Berlim diz não ansiar nenhum resultado decisivo por estes encontros entre os governos.

Neste sentido, o chanceler aproveitou para deixar claro que qualquer ataque à Ucrânia acarretará em sérias consequências. Portanto, não se deve subestimar a unidade entre a União Europeia, Estados Unidos e Grã-Bretanha contra possíveis ataques promovidos pela Rússia.

Invasão à Ucrânia

No último final de semana, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que os riscos de a Rússia invadir a Ucrânia são altos. A declaração foi feita em meio à recomendação para que quem tiver condições, saia do país o quanto antes.

O representante dos EUA aproveitou para afirmar que o departamento de inteligência norte-americana tem observado constantemente as ações das forças da Rússia. Assim, ficou claro que um ataque pode acontecer a qualquer instante. Sullivan ainda destacou que a percepção ocorre em conjunto com aliados europeus, abrindo espaço para a diplomacia.

O representante ainda afirmou ter informações precisas de que o presidente russo, Vladimir Putin, poderá ordenar uma invasão à Ucrânia, antes mesmo do fim da Olimpíada de Inverno que acontece agora em Pequim. Por isso, os norte-americanos devem se retirar do país o quanto antes, uma vez que o risco enfrentado é alto o bastante para resultar em casualidades com civis.

Ao avaliar o cenário nota-se que uma incursão militar seria capaz de envolver maiores possibilidades de bombardeios, razão pela qual uma estratégia militar da Rússia poderia incluir a capital ucraniana, Kiev. “Acredito que Biden falará com Putin por telefone, mas não tenho mais informações”, concluiu Sullivan.

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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