Durante a reunião sobre o Orçamento de 2022 no Congresso Nacional foi apresentado à proposta de usar parte do dinheiro reservado para a compra de vacinas contra a Covid-19 para aumentar os salários dos policiais federais e da Rodoviária Federal.
O Orçamento de 2022 foi votado na última terça-feira (21), no Congresso Nacional. A pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), parte do dinheiro destinado para a compra das vacinas contra a Covid-19 no próximo ano deveria ser usado para aumentar o salário dos policiais federais e rodoviários.
Para isso, a compra das vacinas contra a Covid-19 seria antecipada para este ano. Assim, sobrará verbas em 2022 que poderá ser voltada para o aumento salarial dos policiais. O pedido foi aprovado, incluindo R$ 1,7 bilhão para o aumento no salário de policiais federais.
O pedido de Bolsonaro veio após protestos e muitas reclamações de associações de delegados, peritos e agentes da Polícia Federal contra a gestão presidencial. A categoria alega que após a posse do atual presidente, em 2019, houve perdas salariais e de direitos.
Diante disso, o Chefe do Executivo está buscando alternativas para amenizar as críticas da categoria. Além do aumento, o presidente da República planeja instituir benefícios para os policiais, como o plano de saúde para os profissionais da ativa e aposentados.
Bolsonaro assumiu o compromisso de assinar o decreto que regulamenta o direito ainda em dezembro. A assinatura deveria ter acontecido no dia 8 de dezembro durante a inauguração da nova sede da Polícia Federal em Brasília.
Porém, devido à incompatibilidade nos horários o presidente não pode comparecer e, assim, a inauguração foi cancelada. Com isso, o evento e o anúncio do plano de saúde para a categoria não tem data para acontecer.
O benefício deverá usar verbas de um fundo que reunirá os recursos que cada agente recebe da União para o custeio com a saúde. Dessa maneira, o plano de saúde funcionará por meio de esquema de coparticipação.
Sendo assim, os policiais da ativa e aposentados poderão pagar um valor extra por procedimentos específicos. O benefício foi negociado entre o governo e a categoria e deve contemplar aproximadamente 16 mil policiais.