Mesmo com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a redução de casos e óbitos pela doença, a economia brasileira ainda está em crise com alta na inflação. Diante disso, o orçamento das famílias brasileiras continua apertado. Por isso, o Natal deste ano precisará se reajustar a atual situação.
Na próxima sexta-feira (24), será véspera de Natal, momento de confraternização entre os amigos e familiares. Também é nesse momento que acontece a Ceia e a troca de presentes. Porém, neste ano, muitas pessoas precisaram adaptar a festividade, com base no orçamento.
Os shoppings e comércios estão tendo um bom movimento de consumidores após o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a redução de casos e óbitos pela doença. Sendo assim, o cenário é melhor do que no ano passado.
Porém, com a inflação em alta, os consumidores precisaram limitar as compras de Natal. Sendo assim, muitas pessoas estão priorizando a compra de brinquedos para as crianças. A estratégia é uma forma de minimizar o impacto da pandemia ente os “pequenos”.
Além de brinquedos, a maioria dos presentes para as crianças são roupas, segundo a Abrasce (associação dos shoppings). Os itens de vestuário foram apontados como o destaque de vendas no fim do ano em 75% dos shoppings.
A FecomercioSP estima que o comércio varejista cresça 5% em São Paulo no mês de dezembro. O crescimento será motivado pelo pagamento do 13º salário e as compras de Natal.
Com isso, o setor terá uma injeção de recurso 57,5% maior do que no mesmo período de 2020. A projeção é que o comércio varejista registre R$ 91 bilhões em vendas no mês, sendo que no ano passado foi de R$ 86,8 bilhões.
O setor de vestuário, tecidos e calçados é o que estima a maior alta para o mês de dezembro, após meses em queda. As vendas nos shoppings durante esta semana que antecede o Natal deve somar R$ 5,6 bilhões, segundo estimativa da Abrasce. Sendo assim, haverá uma alta de 16% em relação ao mesmo período de 2020.
De acordo com a Abrasce, o valor médio gasto nas compras dos presentes neste ano é de R$ 219, sendo 11,2% maior que no ano passado e 17,7% maior do que em 2019. Além do varejo, outros setores preveem alta nas vendas durante essa semana, como os marketplaces e serviços de delivery e drive thru.