Com o avanço do plano de vacinação no Brasil, cresce também a expectativa quanto à imunização de crianças contra a Covid-19.
Em janeiro a campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil deve completar um ano. Com uma longa fila de prioridades e um avanço lento na imunização, foram meses até que chegasse a vez dos mais jovens sem comorbidades de receber a vacina.
A princípio, crianças e adolescentes não estariam incluídos nos planos de vacinação por não serem um grupo prioritário, assim como também por não haver imunizante permitido para menores de 18 anos no país.
Outros países saíram na frente na vacinação de crianças e adolescentes
Muito antes do Brasil, vários países saíram à frente na vacinação de menores. A China foi o primeiro país a aplicar vacinas em crianças pequenas, em junho foi liberado o uso emergencial da Sinovac para jovens de 3 a 17 anos.
Em maio, a Pfizer foi autorizada pelo FDA (Food and Drug Administration), algo como a Anvisa nos Estados Unidos, a determinação permitiu que adolescentes no país entre 12 e 15 anos recebessem o imunizante Pfizer. Em outubro, a vacinação já acontecia em crianças entre 5 e 11 anos.
Também em maio, a Alemanha anunciou o uso do imunizante para quem tivesse acima de 12 anos. Israel estabeleceu em junho que adolescentes entre 12 e 15 anos pudessem receber a Pfizer.
No Brasil, a aprovação do uso do imunizante Pfizer foi concedida apenas em 12 de junho para adolescentes entre 12 e 17 anos.
Vacinação em menores de 12 anos
Apesar da queda dos números da Covid-19, com a volta às aulas presenciais crianças se tornam mais expostas ao vírus e por isso propensas à contaminação.
Por enquanto, no Brasil, a vacinação segue para jovens de 12 a 17 anos. Entretanto, a expectativa é de que ainda em novembro a Anvisa considere a liberação do imunizante da Pfizer e BioNTech para crianças de 5 a 11 anos.
A Coronavac deve apresentar mais dados à Anvisa, comprovando a segurança na aplicação para que seja liberada para menores.
A vacinação para crianças é segura?
Em pesquisa realizada pela farmacêutica, a Pfizer foi considerada segura para crianças entre 5 e 11 anos, apresentando uma resposta imune robusta. Os efeitos colaterais analisados se assemelham aos de pessoas entre 16 e 25 anos.
A Moderna revelou recentemente que em estudos foi constatado que seu imunizante é seguro e induziu resposta imune no grupo.