Quanto custa comprar a casa própria? Bancos aumentam juros do financiamento

Acompanhando o aumento da taxa Selic, diversos bancos vêm aumentando as taxas de juros do financiamento imobiliário. Diante das elevações, a taxa média passou de 6,3%, em março, para 7,25% ao ano, atualmente. Entenda quanto custa comprar a casa própria por meio do crédito imobiliário.

Quanto custa comprar a casa própria? Bancos aumentam juros do financiamento
Quanto custa comprar a casa própria? Bancos aumentam juros do financiamento (Imagem: Tierra Mallorca/Unsplash)

Atualmente, a taxa básica de juros, a Selic, está em 5,25% ao ano. No entanto, o índice ainda deve passar por elevações, como forma de conter a inflação. Na contramão da tendência de alta, ainda houve bancos que reduziram as taxas.

Quanto custa comprar a casa própria? Confira a taxa cobrada pelos principais bancos

Conforme levantamento do G1 junto aos bancos, o Banco do Brasil subiu as taxas do crédito tradicional (pré-fixado). O índice passou de 6,55% ao ano mais TR (Taxa Referencial) para 6,85% mais TR.

No Santander, o crédito imobiliário tradicional passou de 7,99% ao ano mais TR para 8,99% ao ano mais TR.

No caso do Itaú, o crédito tradicional teve alta de 7,30% ao ano mais TR para 8,30% ao ano mais TR. Por outro lado, a modalidade com juros da poupança (pós-fixado) teve diminuição. O índice passou de 3,45% ao ano para 2,99% ao ano.

A partir de 18 de outubro, na Caixa, o crédito imobiliário atrelado à poupança passará por diminuição de 0,4 ponto percentual. A modalidade terá taxas a partir de 2,95% ao ano, somadas à remuneração da caderneta.

Já a linha tradicional não passou por mudanças. Os juros seguem em 7% ao ano mais TR. A linha com juros fixos está a partir de 8,25% ao ano. Já a modalidade corrigida pela inflação, os juros são a partir de 3,55% ao ano mais IPCA.

Financiamento de Imóvel pela CAIXA usando FGTS (TUDO o que ninguém conta!)

O Bradesco elevou os juros do financiamento imobiliário tradicional para a partir de 8,50% ao ano mais TR. Anteriormente, a cobrança era a partir de 6,90% ao ano mais TR. A linha atrelada à poupança está a partir de 2,99% ao ano mais índice de rendimento da poupança.

Contudo, vale ressaltar que as taxas informadas pelas instituições financeiras são as mínimas. Assim, para obter as cobranças mais baixas, o cliente deve, em muitos casos, aceitar um conjunto de condições.

Por conta disso, o interessado deve entrar em contato com os bancos para saber as taxas específicas para o seu caso.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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