Pensão por morte do INSS deve ser liberada mais rápido com novo sistema

INSS anuncia nova ferramenta para a concessão da pensão por morte. Diante da quantidade de pessoas nas filas de análise dos benefícios previdenciários, o órgão informou que está criando um novo sistema para acelerar os pagamentos solicitados. O serviço está em elaboração, saiba como será.

Pensão por morte do INSS deve ser liberada mais rápido com novo sistema (Imagem: Reprodução Direção Concursos)
Pensão por morte do INSS deve ser liberada mais rápido com novo sistema (Imagem: Reprodução Direção Concursos)

Ter acesso há algum benefício do INSS tem sido uma grande dor de cabeça para a população brasileira. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o órgão vem enfrentando dificuldades para otimizar o funcionamento de suas filas.

Agilidade na pensão por morte

Nessa semana, a previdência informou que há cerca de 300 mil pedidos da pensão por morte aguardando aprovação. Para agilizar o processo e reduzir o número, em parceria com a Dataprev e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o INSS passou a elaborar um novo sistema.

O programa tem como objetivo encerrar o tempo de espera da pensão por morte, de modo que ele seja validado imediatamente. Para isso, usará uma tecnologia de inteligência artificial responsável por reconhecer os gráficos dos documentos.

Assim, o órgão espera reduzir os procedimentos de encargo de seus servidores e otimizar o atendimento. No entanto, o cidadão precisará ficar atento e exibir todos os informes legais dentro das exigências determinadas pelo INSS.

Assessora do Enap e supervisora do projeto em desenvolvimento, Adriana Ligiero, explica que a ação deve resolver os seguintes problemas: além de aniquilar o longo período de espera, já pode ajudar as pessoas que estiverem com documentos fora do padrão a agilizarem a nova papelada.

“Em vez da pessoa entrar e esperar semanas para ter pedido analisado, aí depois correr atrás dos documentos pendentes e entrar em outra fila, ela já sai com a carta [de pendências], o que já economiza semanas ou meses nesse processo”, disse ela em entrevista à Agência Brasil.

Quais os documentos da pensão por morte?

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
Sair da versão mobile