Três novas parcelas do auxílio emergencial 2021 vão custar R$ 27 bilhões

O presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), e o Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmaram que o auxílio emergencial 2021 será prorrogado por três meses. Dessa maneira, as novas parcelas irão gerar uma despesa extra de R$ 27 bilhões.

Três novas parcelas do auxílio emergencial 2021 vão custar R$ 27 bilhões
Três novas parcelas do auxílio emergencial 2021 vão custar R$ 27 bilhões (Imagem: montagem/FDR)

O auxílio emergencial 2021 seria pago apenas por quatro meses chegando ao fim no mês de julho. Porém, agora o Governo Federal planeja continuar pagando a ajuda financeira até a aplicação da 1ª dose da vacina em toda população adulta.

Com isso, a estimativa é que no mês de outubro todos os brasileiros acima de 18 anos já tenham recebido a 1ª dose do imunizante. Porém, pode acontecer do Plano Nacional de Imunização (PNI) atingir o objetivo antecipadamente.

Dessa maneira, o ministro Paulo Guedes afirmou que mudanças no prorrogação do auxílio emergencial 2021 dependerá do avanço da vacinação no país. Sendo assim, pode ser que o número de parcelas seja menos ou mais do que hoje está sendo previsto.

A cada mês de pagamento do auxílio emergencial 2021 é gerado um custo de R$ 9 bilhões. Com isso, se o programa for prorrogado por dois meses o custo será de R$ 18 bilhões. Porém, se for pago três parcelas, como já divulgado, o custo total chegará a R$ 27 bilhões.

Com isso, será necessário abrir crédito extraordinário de, pelo menos, R$ 27 bilhões, para o pagamento das novas parcelas. A PEC Emergencial que permitiu o pagamento de uma nova rodada limitou o gasto do programa em R$ 44 bilhões.

Durante uma reunião virtual da Comissão Temporária da Covid-19 criada pelo Senado, Guedes confirmou a prorrogação por três meses. Na ocasião, o ministro debateu a situação fiscal do país e não descartou a possibilidade de acontecer uma nova prorrogação.

Segundo Guedes quem dirige o auxílio emergencial 2021 é a pandemia de Covid-19. Dessa maneira, se a doença continuar sem controle, como está hoje, será necessário ter outra prorrogação, podendo chegar a novembro e dezembro.

Porém, segundo ele, no momento, a estimativa é pagar até outubro. Isso porque, a maior parte dos Estados afirmam que terá aplicado a 1ª dose em toda a sua população adulta. Sendo que alguns Estados afirmam que em agosto ou setembro já terão conseguido esse feito.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.