Governo quer pagar salário mínimo para jovens e maiores de 55 anos

Governo federal sinaliza interesse em conceder abonos para os trabalhadores. Ainda em busca de soluções para minimizar os impactos econômicos do novo coronavírus, a gestão pública avalia a possibilidade de pagar parte do salário dos profissionais entre 18 e 29 anos e aqueles com mais de 55 anos. A proposta está em debate.

Governo quer pagar salário mínimo para jovens e maiores de 55 anos (Imagem: Jornal Bom Dia)
Governo quer pagar salário mínimo para jovens e maiores de 55 anos (Imagem: Jornal Bom Dia)

Diante dos números do desemprego, o governo federal precisa buscar por alternativas para minimizar a crise do novo coronavírus. O deputado Christino Áureo acaba de apresentar uma proposta que objetiva custear parte dos salários de alguns trabalhadores.

O programa atuaria com enfoque específico na população entre 18 e 29 anos e naqueles com mais de 55 anos. A ideia é que os que recebem até 1,5 salário mínimo (R$ 1.650 atualmente) tivessem parte desse valor custeado pelo governo federal durante até dois anos.

Isso resultaria em uma espécie de fomento ao mercado de trabalho, tendo em vista que as empresas estariam recebendo uma ajuda de custo para manter seus colaboradores. No entanto, na contrapartida, será preciso pagar o restante do salário e recolher o FGTS e INSS.

O valor exato a ser ofertado pelo governo federal ainda não foi definido, mas a expectativa é que o projeto funciona de forma parecida com o atual Benefício Emergencial (BEm).

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Justificativa da proposta

De acordo com o deputado, o bônus deverá fomentar e movimentar o mercado de trabalho. Ele afirma que deseja que o projeto seja implementado ainda este ano para que em 2022 já seja possível colher seus frutos.

O programa também terá um público definido: além da idade dos trabalhadores (18 a 29 anos ou mais de 55 anos), a previsão é incluir profissionais com remuneração até 1,5 salário mínimo (equivalente hoje a R$ 1.650).

A duração máxima do contrato seria de dois anos, segundo as discussões preliminares, com previsão de cursos de qualificação durante o período.

Segundo o deputado, o valor do bônus dependerá da disponibilidade do Orçamento. Também está sendo discutido como compatibilizar o programa com o teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação. A intenção, diz o relator, é que o programa seja implementado ainda este ano. 

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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