Tarifa Social garante energia mesmo sem pagamento da conta; veja como!

Pontos-chave
  • Tarifa Social garante barateamento nas contas de luz para famílias de baixa renda;
  • Inclusão no projeto se dá a partir de critérios sociais e consumação;
  • Distribuidoras de energia são obrigadas a analisar solicitações via CadÚnico.

Conta a energia mais cara, brasileiros devem recorrer a projetos sociais para baratear suas despesas. Nas últimas semanas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a aplicação da bandeira vermelha resultando no aumento nas contas de luz. Desse modo, programas como o Tarifa Social, destinado a população de baixa renda, passam a ser mais requisitados.

Tarifa Social garante energia mesmo sem pagamento da conta; veja como! (Imagem: Divulgação/Prefeitura de Bom Despacho)
Tarifa Social garante energia mesmo sem pagamento da conta; veja como! (Imagem: Divulgação/Prefeitura de Bom Despacho)

A Tarifa Social nada mais é do que um benefício social que objetiva baratear o custo da energia elétrica. Por meio dele, as famílias em situação de vulnerabilidade, ou seja, de baixa renda, conseguem descontos e até mesmo a gratuidade em suas contas de luz.

Criado desde 2002, o programa já beneficiou milhares de brasileiros, sendo parte significativa os segurados do Bolsa Família.

Esse grupo é considerado prioritário no barateamento da conta de luz, juntamente com os demais cidadãos vinculados ao Cadastro Único.

Devido ao atual cenário da pandemia, que influenciou na queda de movimentação da economia, a Aneel decidiu suspender os cortes de energia por falta de pagamento.

Até setembro, aqueles que estão inscritos na Tarifa Social garante o fornecimento de luz mesmo com contas atrasadas. Mas vale lembrar que os que puderem façam essa quitação, porque a conta pode acumular e desenvolver juros.

Como funciona o cálculo pela Tarifa Social?

Para determinar o valor da conta de luz das residências cadastradas, o projeto leva em consideração o total consumido por mês e a faixa de renda do titular. Quanto menor for o uso de energia, maior é o desconto ofertado na conta de luz.

É importante ressaltar que a família não pode ter uma soma mensal maior que 200 quilowatts/hora por mês (kWh/mês), caso isso aconteça haverá a taxação normal sem os descontos do projeto.

Planejamento financeiro SIMPLES e FÁCIL para quem ganha salário mínimo

Quem pode ser inscrito no Tarifa Social?

O programa funciona com três critérios de inclusão, sendo eles determinados da seguinte forma:

Como me cadastrar?

Para passar a usufruir dos descontos na conta de luz você deve solicitar a inclusão no projeto em sua distribuidora de energia. Para isso é preciso reunir os documentos abaixo:

Tarifa Social garante energia mesmo sem pagamento da conta; veja como! (Foto: Sérgio Lima/Poder 360)
Tarifa Social garante energia mesmo sem pagamento da conta; veja como! (Foto: Sérgio Lima/Poder 360)

É válido ressaltar ainda que outra forma de inclusão se dá por meio dos centros de assistência social de seu município. Nesse caso, os agentes lhe orientarão quanto aos documentos e atualização de dados no Cadastro Único para que você vá até a distribuidora e valide sua solicitação.

Uma vez em que está com todos os informes em mãos, a empresa passará seus dados pelo processo de triagem e verificação no Cadastro Único ou no Cadastro do Benefício da Prestação Continuada para a validação dos documentos.

Sendo aprovado, a sua próxima conta de energia já passa a ter desconto de acordo com o seu nível de consumação.

Motivos para desligamento do projeto

Mesmo com o registro aceito os titulares devem ficar atentos, pois a qualquer momento os descontos podem ser suspensos. Normalmente isso acontece quando alguma das normas abaixo são descumpridas:

YouTube video player
Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
Sair da versão mobile