O Ministério da Saúde possui um acordo com a Janssen para a entrega de 38 milhões de doses da vacina da Johnson & Johnson até o fim deste ano. Diante disso, o governo negocia uma antecipação de 10 milhões do imunizante para julho.
A vacina da Johnson & Johnson será entregue no quarto trimestre deste ano. Sendo assim, chegará entre os meses de outubro e dezembro. Diante da falta de doses, o Ministério da Saúde está em negociação com a farmacêutica da empresa para antecipar parte das vacinas.
O Ministério pede que sejam entregues 10 milhões de doses da vacina da Johnson & Johnson no mês de julho. A farmacêutica Janssen demonstrou ser possível atender ao pedido do governo brasileiro.
O acordo feito com o Ministério da Saúde é que sejam disponibilizadas 16,9 milhões de doses entre os meses de julho e setembro. As outras 21,1 milhões devem ser entregues entre os meses de outubro e dezembro.
A vacina da Johnson & Johnson
Essa foi aprovada para uso emergencial no Brasil. Uma das vantagens do imunizante desenvolvido pela Johnson & Johnson é que, diferentes das outras que estão sendo aplicadas no país, essa não precisa de uma segunda dose.
Dessa maneira, com as doses que serão recebidas será possível imunizar 38 milhões de brasileiros. E caso sejam entregues as 10 milhões de doses em julho, será possível já imunizar esse quantitativo de pessoas.
Além da aplicação otimizada, o armazenamento também contribui para a facilidade de usar o imunizante da Janssen. Isso porque, ela dispensa o armazenamento superfrio e pode ser guardada em geladeira comum.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no final de março deste ano o usos emergencial da vacina contra a covid-19 produzida pela empresa belga Janssen. Essa empresa é controlada pela Johnson & Johnson e espera fabricar em 2021, 1 bilhão de doses da Janssen COVID19 Vaccine.
A vacina deve revolucionar a imunização contra a Covid-19 em todo o mundo. A aplicação das doses também foi aprovada nos Estados Unidos, Canadá e países da Europa.
Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) encomendou doses para distribuir pelo mundo de forma mais igualitária. A ideia é fornecer vacinas aos países que hoje não recebem imunizantes suficientes para a sua população.