O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (Democratas), afirma que até o último trimestre do ano terá 90% dos cariocas vacinados. A estimativa, segundo o Plano Nacional Municipal do Rio de Janeiro, é que em outubro já sejam vacinados o último grupo, com 18 anos.
Caso a estimativa de Paes seja alcançada, o Réveillon deste ano e o Carnaval de 2022 poderão ser realizados. Essas duas festividades são as mais importantes para o turismo da região.
Além disso, são os dois períodos do ano que fortalecem a economia da cidade. É importante lembrar que o Réveillon de 2020 e o Carnaval de 2021 não aconteceu devido à pandemia.
Na última quarta-feira (12), o prefeito Eduardo Paes o cronograma de imunização do município. O documento prevê que os cariocas de 18 anos sejam vacinados até o mês de outro deste ano.
Não há previsão para a vacinação de crianças e adolescentes. Isso porque as vacinas usadas, em todo o país, não realizaram estudos nesse público. Atualmente estão sendo usadas vacinas da CoronaVac, Astrazeneca e Pfizer.
Atualmente, o município está imunizando as pessoas com comorbidades. De acordo com o Plano Nacional Municipal do Rio de Janeiro esses serões vacinados até o fim de maio. A partir desse momento, serão imunizadas as pessoas com menos de 60 anos.
Dessa maneira, esses começarão a receber as doses a partir do mês de junho. A estimativa de Paes é que será imunizada uma idade a cada três dias. Com isso, chegará aos 18 anos no dia 23 de outubro de 2021.
O prefeito esclareceu que esse planejamento dependerá da entrega de lotes das vacinas. Porém, Paes deixou claro que está havendo uma estabilidade na entrega das vacinas. As doses mais recebidas são da Astrazeneca da Fiocruz.
Mais de vinte Estados brasileiros tiveram que parar a aplicação das doses dos imunizantes. Isso aconteceu por falta de vacinas. Alguns tiveram que parar apenas a aplicação da primeira dose, mas outros foram nas duas fases.
Porém, de acordo com o prefeito do Rio de Janeiro seria possível está vacinando mais pessoas neste momento. Isso ocorre porque o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a priorização das pessoas que compõem o grupo prioritário, como idosos, profissionais da saúde, pessoas com comorbidades, entre outras.