- A maior parte dos beneficiários do auxílio emergencial 2021 afirma que o valor não é capaz de bancar as despesas de uma família;
- A Datafolha realizou uma pesquisa com os contemplados e apontou que 87% desses avaliam o benefício insuficiente;
- Apenas 10% considera satisfatória e 3% acham mais do que necessário;
A maior parte dos beneficiários do auxílio emergencial 2021 afirma que o valor não é capaz de bancar as despesas de uma família. A Datafolha realizou uma pesquisa com os contemplados, e apontou que 87% desses avaliam o benefício como insuficiente.
A pesquisa da Datafolha foi feita entre os dias 11 e 12 de maio e indicou que nove a cada dez beneficiários apontam que o auxílio emergencial 2021 não está sendo suficiente. Com isso, apenas 10% considera satisfatória e 3% acham mais do que necessário.
Esse resultado está relacionado ao aumento no preço dos alimentos. A inflação disparou no ano passado, porém continua durante este ano. Por esse motivo, a baixa no valor das parcelas do auxílio só piorou o poder de compra das famílias em situação de vulnerabilidade social.
Auxílio emergencial 2020
No ano passado, o Brasil começou a enfrentar a pandemia de Covid-19. Com isso, o governo precisou adotar algumas medidas para que a população mais pobre pudesse enfrentar os impactos da doença.
Com isso, o Governo Federal anunciou o pagamento do auxílio emergencial, com início no mês de abril. A princípio, a proposta era pagar três parcelas no valor de R$ 600. Dessa maneira, os pagamentos iriam até o mês de junho.
Porém, com o avanço da doença e a fata de uma vacina ou tratamento, o auxílio foi prorrogado por mais dois meses. Dessa maneira, os beneficiários irão receber até o mês de agosto as parcelas de R$ 600.
No mês de setembro de 2020, o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou mais uma prorrogação por mais quatro meses. Porém, as parcelas extensão como foram conhecidas, teve uma redução no valor.
As parcelas foram de R$ 300 pagas até o mês de dezembro. Dessa maneira, só seria paga a quem começou a receber entre os meses de abril e julho. Além disso, muitos beneficiários do Bolsa Família que recebiam mais que os R$ 300 voltaram ao pagamento tradicional do programa de transferência de renda.
Em 2020, 67,9 milhões de brasileiros receberam o auxílio emergencial. Desse quantitativo, 14,6 milhões faziam parte dos beneficiários do Bolsa Família. Com as parcelas extensão, parte desses voltaram a receber o Bolsa.
A seleção dos beneficiários foi feita pelo Ministério da Cidadania, por meio dos dados informados no Cadastro Único para programas assistenciais do Governo Federal (CadÚnico).
A ajuda financeira foi destinada aos beneficiários do Bolsa Família, desempregados, autônomos, trabalhadores informais e microempreendedores individuais.
Além disso, era necessário atender a alguns critérios, como: ter mais de 18 anos ou ser mãe adolescente, não ter emprego formal, não receber benefícios do INSS e ter uma renda familiar mensal de até três salários mínimos, ou seja, R$ 3.135.
Auxílio emergencial 2021
Para este ano, o programa terá um orçamento de 44 milhões. Com isso, o número de beneficiários teve que ser reduzido. Para isso, foi necessário reestabelecer os critérios de seleção para o programa:
- Ser trabalhador informal; ou
- Beneficiário do Bolsa Família;
- Ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300);
- Ter renda familiar per capita mensal de até meio salário mínimo (R$ 550);
- Ter recebido o auxílio emergencial no ano passado.
Além dessa mudança, o valor pago também teve mudança, passando a ser variável. As quatro parcelas garantidas pelo governo será de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. Dessa maneira, as pessoas que moram sozinhas receberão a menor parcela, de R$ 150.
As famílias compostas por mais de um integrante receberá R$ 250. Essa parcela não pode ser cumulativa, por isso, apenas um membro da família pode receber. O maior valor só será paga as mães, chefes de famílias monoparentais.
Calendário de depósitos do auxílio emergencial 2021
Nascidos em: | Parcela 1 | Parcela 2 | Parcela 3 | Parcela 4 |
Janeiro | 6 de abril | 16 de maio | 20 de junho | 23 de julho |
Fevereiro | 9 de abril | 19 de maio | 23 de junho | 25 de julho |
Março | 11 de abril | 23 de maio | 25 de junho | 28 de julho |
Abril | 13 de abril | 26 de maio | 27 de junho | 1º de agosto |
Maio | 15 de abril | 28 de maio | 30 de junho | 3 de agosto |
Junho | 18 de abril | 30 de maio | 4 de julho | 5 de agosto |
Julho | 20 de abril | 2 de junho | 6 de julho | 8 de agosto |
Agosto | 22 de abril | 6 de junho | 9 de julho | 11 de agosto |
Setembro | 25 de abril | 9 de junho | 11 de julho | 15 de agosto |
Outubro | 27 de abril | 11 de junho | 14 de julho | 18 de agosto |
Novembro | 28 de abril | 11 de junho | 14 de julho | 20 de agosto |
Dezembro | 29 de abril | 16 de junho | 21 de julho | 22 de agosto |
Calendário de saques e transferências do auxílio emergencial 2021
Nascidos em: | Parcela 1 | Parcela 2 | Parcela 3 | Parcela 4 |
Janeiro | 30 de abril | 8 de junho | 13 de julho | 13 de agosto |
Fevereiro | 03 de maio | 10 de junho | 15 de julho | 17 de agosto |
Março | 04 de maio | 15 de junho | 16 de julho | 19 de agosto |
Abril | 05 de maio | 17 de junho | 20 de julho | 23 de agosto |
Maio | 06 de maio | 18 de junho | 22 de julho | 25 de agosto |
Junho | 07 de maio | 22 de junho | 27 de julho | 27 de agosto |
Julho | 10 de maio | 24 de junho | 29 de julho | 30 de agosto |
Agosto | 11 de maio | 29 de junho | 30 de julho | 1º de setembro |
Setembro | 12 de maio | 1º de julho | 4 de agosto | 3 de setembro |
Outubro | 13 de maio | 2 de julho | 6 de agosto | 6 de setembro |
Novembro | 14 de maio | 5 de julho | 10 de agosto | 8 de setembro |
Dezembro | 17 de maio | 8 de julho | 12 de agosto | 10 de setembro |