Inscrição no novo auxílio emergencial de 2021 será feita com base no cadastro antigo

Os beneficiários das novas parcelas do auxílio emergencial, concedido pelo governo federal, serão selecionados através da planilha com os dados de quem já havia recebido outras parcelas em 2020. O governo será o responsável pela peneira, já que menos pessoas terão acesso ao novo benefício.

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Inscrição no novo auxílio emergencial de 2021 será feita com base no cadastro antigo (Imagem: Reprodução / Google)

No ano passado, houve necessidade de solicitação do benefício através do site da Caixa para quem fosse não era inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, e não fazia parte do Bolsa Família. Dessa vez, porém, não haverá esse procedimento.

Os dados dos beneficiários serão retirados do banco de dados já produzido pelo Ministério da Cidadania. A seleção ocorrerá com base nos critérios de renda.

Ao contrário do ano passado, em que mulheres solteiras chefes de família recebiam o valor do benefício em dobro, neste ano todos receberão o mesmo valor – que será reduzido, inclusive.

Ficam de fora das novas parcelas do auxílio emergencial

A seleção fará com que, dos 68 milhões que receberam o auxílio em 2020, apenas 40 milhões recebam o benefício em 2021.

Do total de aptos, 14 milhões fazem parte também do programa Bolsa Família. A outra parcela é formada por trabalhadores informais e pessoas em situação de vulnerabilidade fora do Bolsa Família.

Em relação ao valor do benefício, tudo indica que o gasto total do governo não irá ultrapassar R$ 50 bilhões no ano. Eles querem oferecer parcelas de R$ 250 por até quatro meses, valor menor que o mínimo oferecido no ano passado.

A forma de pagamento deve ser a mesma: através do aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal. A plataforma está disponível gratuitamente para os sistemas operacionais Android e iOs e é usada também para pagamento do seguro DPVAT e do Bolsa Família.

O Ministério da Cidadania é o responsável pela organização do calendário de pagamentos do auxílio emergencial que, até o momento, não foi divulgado, tampouco a lógica de prioridade dos pagamentos.

No ano passado, foi de acordo com a antecipação da solicitação do benefício. Este ano, porém, não há como usar esta métrica.

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