Na tarde de ontem, 8, Jair Bolsonaro voltou a afirmar que o governo não pode interferir na Petrobras. Esta declaração acontece em meio a um cenário de pressão por conta do novo reajuste nos preços dos combustíveis. O presidente se reuniu com o ministro da Economia Paulo Guedes e com a equipe econômica para tratar destes aumentos. Saiba mais.
Nesta reunião, Bolsonaro discutiu com a equipe econômica sobre o aumento médio nos preços de venda às distribuidoras anunciado pela Petrobras e que passam a valer hoje, 9. Estes aumentos impactam a gasolina, o diesel e o gás do tipo GLP, o gás utilizado em cozinhas.
“Hoje estávamos reunidos com a equipe econômica do Paulo Guedes vendo a questão do impacto desse novo reajuste no combustível ao qual nós não temos como interferir e não pensamos em interferir na Petrobras”, disse o presidente no Palácio do Planalto.
O senador e ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello (Prós-AL), também esteve na reunião.
De acordo com Bolsonaro, o “ideal” para resolver a questão do aumento nos preços dos combustíveis seria “baixar o dólar”.
“O ideal – tenho conversado com Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central) – é o dólar baixar. Mas baixa como? Com o parlamento em grande parte colaborando na votação de projetos que possam realmente mostrar que nós temos responsabilidade”, explicou.
O presidente acredita que mostrando essa responsabilidade, o dólar abaixará automaticamente. O chefe do Executivo cumprimentou parlamentares e defendeu o alinhamento com o parlamento.
Plataforma
Também nesta segunda, o chefe do Executivo esteve presente no lançamento da plataforma digital “Participa + Brasil”, iniciativa da Secretaria de Governo para incentivar a participação social e transparência.
Através da plataforma, o cidadão vai poder, mediante identificação, acessar à agenda de audiência públicas, participar em consultas públicas e consultar dados dos colegiados da administração pública federal, como conselhos nacionais e comissões especiais. Também será possível enviar sugestões aos órgãos federais.