Os resultados do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies 2021) foram divulgados com um dia de atraso, no site do programa. A lista de convocação deveria ter saído na terça-feira (2), mas foi publicada na quarta-feira (3). O Ministério da Educação (MEC) não explicou os motivos da demora.
Agora, os candidatos pré-aprovados devem complementar a inscrição até o dia 8 de fevereiro. A convocação pela lista de espera segue até 18 de março, conforme o preenchimento das vagas.
Este ano, o MEC anunciou que vai abrir 93 mil vagas nas duas edições, sendo 40 mil para o primeiro semestre.
Para consultar sua classificação no primeiro semestre, o candidato deve acessar o site do Fies com o login e senha criados durante a inscrição.
Saiba mais sobre o Fies 2021
Nesta edição, o programa vai considerar notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de anos anteriores, já que os resultados da edição de 2020 serão divulgados apenas em março. Segundo o MEC, serão disponibilizados R$ 500 milhões para financiamentos no primeiro semestre.
Na etapa 2021.1 do Fies são ofertados 24.844 cursos de graduação, em 1.461 instituições privadas de educação. A segunda edição do ano está prevista para ser aberta logo depois do Sisu 2021.1, ou seja, após a divulgação do resultado do Enem 2020, em 29 de março.
Para se inscrever no processo seletivo do Fies, o candidato tem que ter participado do Enem a partir da edição de 2010. Além disso, precisa ter atingido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e não pode ter zerado a redação.
O Fies é uma iniciativa do governo federal que facilita o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior em instituições privadas no país. O financiamento não tem incidência de juros e é voltado a estudantes com renda familiar de até três salários-mínimos por pessoa.
O percentual máximo do valor do curso financiado é definido conforme a renda. Atualmente, o programa também oferece uma segunda categoria, chamada de P-Fies, que tem juros variáveis e é direcionada a alunos com renda mensal familiar de até cinco salários-mínimos.
Neste caso, o financiamento é mantido por fundos constitucionais e de desenvolvimento e por bancos privados e pode ser contratado durante todo o ano diretamente com as instituições financeiras.