Nesta segunda-feira (1º), Arthur Lira (PP-AL) foi eleito como presidente da Câmara e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) do Senado. Os representantes do Congresso possuem apoio do presidente Jair Bolsonaro. Com isso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, demonstra otimismo sobre o orçamento 2021.
Com a definição das eleições do Congresso, o ministro Paulo Guedes planeja realizar um diálogo com os novos representantes. O encontro teria o propósito de apresentar lista de prioridades para a economia neste ano.
Segundo a equipe econômica, as mudanças são primordiais para a retomada do país.
O governo tem apresentado urgência em aprovar as pautas econômicas, de acordo com aliados do presidente e apurado pelo O Globo. Para dar início ao processo, haverá uma reunião entre os líderes e a articulação do governo. Entre os parlamentares, a ideia seria de se iniciar pela aprovação do orçamento.
Segundo informações do Estadão, a demora na aprovação do orçamento poderá comprometer o pagamento dos salários de servidores civis e militares. Enquanto não houver votação do orçamento, os ministérios e órgãos podem gastar somente uma parte do previsto no orçamento de todo o ano.
Antes da eleição do Congresso, o ministro da Economia apresentou uma postura mais resguardada. Com o resultado definido, Guedes terá mais liberdade para dar prosseguimentos aos projetos orçamentários em 2021.
Planejamentos pelo orçamento 2021
Diante do cenário favorável à base aliada do governo, o ministro da Economia planeja a implementação de uma lista de propostas para o país. Para que o orçamento seja aprovado, os trabalhos da Comissão Mista de Orçamento (CMO) devem se instalar.
Como argumento, O Globo revelou que o ministro da Economia indicará que qualquer ampliação de programa social acontecerá dentro das regras fiscais. Dessa forma, o teto de gastos seria preservado. Este limite ligado à inflação seria uma forma de controlar a dívida pública.
Além da pauta sobre o orçamento, o governo planeja avançar em outras áreas. Para lidar com a crise econômica, o Palácio do Planalto se apoia na ideia de aprovar as reformas tributária e administrativa, privatizações, Pacto Federativo, PEC emergencial e autonomia do Banco Central (BC).