Governo quer abafar criação de NOVO auxílio temendo teto de gastos

O auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal durante os primeiros meses da pandemia do novo coronavírus foi um alívio com data marcada para as famílias carentes. Com fim em dezembro de 2020, ficou a expectativa de uma nova prorrogação para 2021. O ministro da Economia, Paulo Guedes, porém, tenta segurar ao máximo a possibilidade para contenção de gastos.

Governo quer abafar criação de NOVO auxílio temendo teto de gastos
Governo quer abafar criação de NOVO auxílio temendo teto de gastos (Imagem: Reprodução / Google)

Ainda que o auxílio tenha se encerrado no último mês do ano passado, a pandemia não chegou ao fim. Após as festividades de Natal e Ano Novo, o número de pessoas contaminadas pelo vírus propôs a chegada de uma segunda onda no Brasil, fato que alarmou o Senado e a Câmara.

Diante desse cenário, o ministro Paulo Guedes busca alternativas para dar suporte às famílias mais necessitadas, sem extrapolar o teto dos gastos.

Uma de suas estratégias foi “atrelar a retomada do benefício pago a desempregados, informais e participantes do Bolsa Família a medidas mais duras de ajustes fiscal, como retirar a obrigatoriedade de dar reajustes em alguns gastos, como aposentadoria, usando a chamada desindexação do Orçamento”, como mencionou o Estadão.

A tensão de Guedes é também fruto do resultado da eleição para presidência da Câmara dos Deputados. O novo nome, deputado Arthur Lira (PP-AL), deixou claro que pretende entregar a aprovação da reforma administrativa e que deve trocar o relator da reforma tributária.

Outro ponto de conflito é a antecipação do 13º salário do INSS, e a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que entraram em vigência em 2020. A expectativa é que ambos sejam renovados para 2021.

Porém, para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil, José Carlos Martins, a segunda medida por ser um ‘tiro no pé’.

“O FGTS foi destinado para gerar empregos através do investimento. Isto ele tem feito muito bem. Os empregos gerados são contínuos, duradouros e se distribuem pela economia”, explicou.

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