Economia paulistana deverá vivenciar nova leva de demissões. Para os profissionais de bares e restaurante, em São Paulo, 2021 não começa de forma positiva. Com uma nova onda vermelha do novo coronavírus, o segmento deverá ficar de portas fechadas o que significa cortes orçamentários e consequentemente desligamento de funcionários.
Mesmo com o anúncio da vacina do Instituto Butantã, o estado de São Paulo permanece enfrentando fortes problemas devido a permanência do novo coronavírus.
Enquanto a vacina vem sendo aplicada nos grupos prioritários, funcionários de bares e restaurantes temem uma nova leva de demissões.
Fase vermelha é retomada em São Paulo
O principal motivo que justifique o crescimento do desemprego para este setor é a retomada da fase vermelha. Devido as festas de fim de ano, houve um crescimento considerável no número de infectados pelo covid-19, resultando no fechamento ou redução de horários em uma série de serviços.
Até esse momento, os relatórios administrativos do estado mostram que o faturamento dos bares e restaurantes caíram em 39% se comparado com o mês de dezembro.
A maioria dos estabelecimentos deverão operar apenas por meio de plataformas de entrega, como o Ifood.
— Vai ser um primeiro trimestre muito difícil, sem auxílio emergencial e sem vacina — diz Sylvio Lazzarini, CEO do Varanda Grill e vice-presidente do Sindresbar (Sindicato dos Restaurantes e Bares de São Paulo). — A economia só vai retomar quando houver um nível de confiança e isso só vai acontecer com vacinação de toda a população na faixa de risco — completa.
Restaurantes com horário reduzido
De acordo com o último boletim do governo, os serviços considerados não essenciais deverão fechar as portas às 20h todos os dias. Já nos finais de semana, não será possível operar, sendo o estabelecimento obrigado a paralisar os atendimentos, o que gera uma perda em 50% do movimento.
A expectativa para uma retomada gradativa depende do andamento da campanha de vacinação.
Como mencionado acima, nesse momento apenas os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia e idosos em lares especiais estão sendo medicados.
Analistas defendem que a vacinação de cerca de 50% da população só estado só deverá ser feita após o mês de julho. Ou seja, há ainda um longo caminho pela frente no que diz respeito ao cenário econômico na pandemia.