“Pergunta para o vírus”, respondeu o presidente da república, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), ao ser questionado, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, sobre a prorrogação do auxílio emergencial para os primeiros meses de 2021.
Na terça-feira (24) o presidente participou de um encontro com apoiadores e foi questionado sobre a possibilidade de mais uma prorrogação do auxílio emergencial. É importante lembrar que o benefício já passou por duas prorrogações.
O auxílio, a princípio, era um programa para ser pago por três meses com parcelas de R$ 600. Porém, devido ao aumento de casos e a continuação da quarentena, na qual foi instalado o isolamento social e o fechamento de locais públicos e comércio, a ajuda foi prorrogada por mais duas parcelas.
No mês de setembro, Bolsonaro anunciou a segunda prorrogação, porém com algumas mudanças. As novas parcelas, chamadas de parcelas extensão tiveram o valor reduzido pela metade, ou seja, ficando R$ 300.
Além disso, os pagamentos não podem ultrapassar este ano, por isso, só pode ser pago até dezembro. Dessa maneira, apenas os beneficiários do Bolsa Família e os trabalhadores que começaram a receber em abril terão acesso as nove parcelas.
Os beneficiários fora do Bolsa Família que começaram a receber entre maio e julho também terão acesso a, pelo menos, uma parcela extensão. Com essas mudanças, muitos brasileiros que já recebiam o Bolsa Família voltaram ao recebimento antigo, já que supera o que, atualmente, está sendo pago.
A questão agora é sobre a possibilidade de uma nova prorrogação, já que o país pode vim a enfrentar a segunda onda de Covid-19, assim como está acontecendo nos países europeus. Além disso, o governo não conseguiu criar um novo programa que pudesse substituir o auxílio.
Questionado sobre essa possibilidade, o presidente respondeu:
“Pergunta para o vírus… A gente se prepara para tudo, mas tem que esperar certas coisas acontecer… esperamos que não seja necessário. Espero que não seja necessário porque é sinal (de) que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil. A gente espera que não seja necessário e que o vírus esteja realmente de partida no Brasil, tá o.k.?”.