Durante esta semana, o mercado financeiro ganhou uma novidade: o sistema Pix. Por meio dessa nova solução de pagamentos, as pessoas poderão realizar transações financeiras de forma mais prática e econômica. Para o CFO da Bit Capital, Francesco Miolo, a modalidade tem potencial de promover um cenário positivo para a inovação.
O Pix teve o lançamento oficial nesta segunda-feira (16). Centenas de instituições bancárias foram autorizadas pelo Banco Central para realizar as operações. Apesar do lançamento há alguns dias, o sistema esteve funcionando em fase de testes, entre os dias 3 e 15 de novembro.
“O Pix oferece novas oportunidades para que haja maior inclusão financeira, melhora nas taxas e serviços compatíveis com a vida financeira de pessoas e empresas”, afirma, segundo o 1 Bilhão.
Inovação nas transações
Com a chegada do sistema Pix, o cliente cadastrado terá recursos que os modelos tradicionais de pagamento possuem limitação. As transferências feitas pelo recurso possibilitam transações de forma instantânea, em até 10 segundos. Além disso, o funcionamento ocorre 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Para o pagamento pelo boleto, por exemplo, o processamento pode levar alguns dias. Já com o Pix, o pagamento acontece de forma mais rápida. O uso pode ser feito para qualquer banco, de forma mais flexível.
Francesco Miolo alegou que, em longo prazo, há especulação que o Pix pode levar ao fim do TED e DOC. Isso se deve pela velocidade e pelas taxas mais atrativas aos consumidores.
Mais praticidade
Por meio do uso de uma chave Pix, a transação financeira acontece de forma mais prática. A pessoa pode escolher um código para armazenar as informações, como o CPF/CNPJ, número de telefone e e-mail. Dessa forma, não será preciso repassar dados bancários para realizar a ação.
“O PIX de fato vai facilitar e muito a vida, principalmente, da pessoa física. Vamos pensar que os clientes poderão fazer pagamentos em segundos utilizando apenas um QRCode ou uma chave para conta do recebedor e esse valor cairá em até 10 segundos, conforme estima o Banco Central”, ressalta.
Outro ponto destacado pelo analista é a infraestrutura que possibilitará a integração entre bancos e carteiras digitais. Com isso, viabilizaria o desenvolvimento entre varejistas, fintechs e instituições tradicionais.