Quem tem direito a pensão por morte paga no INSS?

Os segurados do INSS têm direito a deixar uma pensão por morte aos seus dependentes. Veja abaixo quais são os dependentes que têm direito de receber o benefício pago pela Previdência Social, e dentro de quais condições.

Quem tem direito a pensão por morte paga no INSS?
Quem tem direito a pensão por morte paga no INSS? (Imagem: Reprodução/Google)

Os dependentes de trabalhadores contribuintes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que morreram ou que tem a morte declarada pela justiça, como é o caso de pessoas desaparecidas, têm o direito de receber a pensão por morte.

Os trabalhadores podem ou não serem aposentados para que os dependentes recebam a pensão. O trabalhador que morre sem ser aposentado deve ter a qualidade de segurado na data da morte para ter direito a cobertura.

Dessa maneira, ele precisa estar contribuindo com a Previdência Social ou estar dentro do período de graça, ou seja, estar dentro do prazo que garante a condição de segurado, mesmo sem contribuir.

Esse prazo varia entre três meses e três anos, de acordo com o tempo de contribuição, o tipo de segurado e se foi demitido.

Quem tem direito a pensão por morte

Os contribuintes do INSS têm o direito de deixar uma pensão aos seus dependentes em caso de morte. A pensão por morte pode ter ou não tempo determinado. Veja as possibilidades abaixo:

Valor da pensão por morte

Aposentados: 50% do valor da aposentadoria mais 10% para cada dependente, limitada a 100%.

Não aposentados: o instituto realiza o cálculo que determina quanto o trabalhador receberia em uma aposentadoria por incapacidade permanente. A partir desse resultado, a pensão é de 50% desse valor mais 10% para cada dependente.

Porém, a pensão não pode ser menor que um salário mínimo. Além disso, em casos de morte por acidente de trabalho, doença profissional ou do trabalho, a regra é de 100% da média salarial.

Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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