Após quase cinco meses de paralisação das aulas presenciais por causa da pandemia do novo coronavírus no Brasil, a Secretaria de Estado da Educação (SED) de Santa Catarina estuda o retorno de parte das atividades, começando pelo apoio pedagógico presencial. A medida é diferente das aulas normais que ocorriam antes da pandemia.
Para ofertar o apoio pedagógico presencial, algumas medidas foram tomadas, atendendo o “novo normal”.
Entre elas, uma reunião entre a SED e a Defesa Civil, que resultou na capacitação dos gestores regionais que ficarão responsáveis por orientar outros profissionais sobre a retomada das atividades escolares em Santa Catarina.
“As atividades não presenciais na rede estadual de Ensino continuam até dezembro para alunos e professores. Mas, para os alunos que não conseguem acompanhar a aprendizagem no regime remoto será importante voltar à escola e assimilar os conteúdos com este reforço. A Secretaria de Estado da Saúde é quem estabelece o momento e o regramento para que a retomada desta parte dos estudantes possa ser realizada com toda a segurança necessária. Para isto, precisamos multiplicar a orientação e capacitação à comunidade escolar”, explicou o secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni.
No estado, as redes municipal, privada e federal têm autonomia para escolher como pretendem conduzir a retomada, desde que obedeçam as diretrizes do Plano de Contingência Estadual para Educação (PlanCon), construído em regime de colaboração por mais de 15 entidades.
O apoio pedagógico oferecido é uma espécie de monitoria e contempla os alunos que não estão conseguindo participar ou não atingiram aprendizagem satisfatória durante o período de aulas à distância, remoto, em “home office”.
Com foco nesses alunos, as instituições tentam recuperar o ano dos mesmos, evitando uma reprovação ou abandono escolar.
Essa atividade acontece sob muitos cuidados, como aferição de temperatura de funcionários e alunos ao entrar nas instituições, uso de álcool em gel 70% na entrada das escolas e em postos estratégicos das unidades.
Além do uso obrigatório de máscaras, maior ventilação e distanciamento entre alunos e refeições em tempos diferentes para evitar aglomerações nos refeitórios.