Hoje, terça-feira (8), algumas escolas do Rio Grande do Sul devem voltar às aulas. Isso pois a região Sul do país, está com uma queda na ocupação de leitos hospitalares medidos durante a pandemia do novo coronavírus.
A retomada das aulas tem sido acompanhado de perto pelos gestores públicos de outros estados do país.
Já que o estado foi um dos primeiros, entre os mais populosos do país, a retomar o ensino presencial mesmo sem ter uma vacina ou tratamento contra o covid-19.
No país, até agora, apenas uma parte dos estudantes do Amazonas já voltaram para a escola.
Segundo um decreto do governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), a volta às aulas presenciais serão autorizadas apenas para os alunos da pré-escolas dos municípios em que a pandemia já esteja em estágio controlado.
Em Porto Alegre, na capital gaúcha, onde os casos da covid-19 ainda estão em alta esse retorno presencial ainda está fora de cogitação.
Sendo assim, na prática, as escolas municipais e particulares do interior poderão abrir as portas de novo.
Esse retorno para as salas de aula será com 50% da capacidade pré-pandemia. As atividades em que acontecem aglomerações, como aulas de educação física, ainda estão proibidas.
O governo quer autorizar o retorno às aulas aos poucos para as demais séries. No ensino superior e médio, isso deve ocorrer em 21 de setembro. Já para as classes do 5º ao 9º ano, só em 28 de outubro.
E nas turmas do 1º ao 4 ano, a volta ao calendário escolar de 2020 só deve ocorrer em 12 de novembro.
Os pais ou responsáveis terão a opção de manter os alunos em casa, se não sentirem confiança com as atividades presenciais.
Esses estudantes deverão seguir o calendário online de aulas de cada instituição de ensino.
O calendário de retomada das aulas no estado tem sido criticado pelos professores gaúchos.
O Cpers, que é o principal sindicato da categoria, está realizando campanha nas redes sociais para pressionar pais e professores para que as aulas voltem após uma campanha de vacinação em massa contra o coronavírus.
Outros estados estão adiando esse retorno justamente pela pressão contrária de pais e professores.
