O Ministério da Educação (MEC) fará um novo processo seletivo para o Programa Universidade para Todos (Prouni), e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ainda este mês. O anúncio foi feito em 28 de agosto pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante a participação em uma videoconferência promovida pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).
No total, são 140 mil vagas que dão acesso ao ensino superior para serem preenchidas em todo o país. Dessas, segundo o ministro, 90 mil vagas vão para o Prouni e 50 mil ao Fies.
Essas vagas remanescentes surgem quando não há ocupação dos selecionados em chamada regular. Nesse caso, as vagas retornam ao sistema por conta da desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação, por exemplo.
Como funciona o Prouni?
Com objetivo de conceder bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação em instituições privadas de ensino superior, o Governo Federal criou o Programa Universidade para Todos (ProUni).
As bolsas do Prouni são destinadas aos estudantes que tenham concluído todo o ensino médio na rede pública de ensino. Ou na rede particular, na condição de bolsista integral.
Para isso, é necessário que os candidatos tenham realizado a última edição da prova do Enem. A pontuação mínima exigida é de 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos e não ter zerado a redação.
Existe ainda um critério de renda familiar para participar das seletivas. Nesse caso, a concessão da bolsa de estudo pode ser em duas modalidades: parcial (50%) ou integral (100%).
Como funciona o FIES?
O Fies atua com a disponibilização de financiamento a estudantes que desejam ingressar no ensino superior privado, mas não têm condições de pagar as mensalidades durante o curso.
A dívida do Fies pode começar a ser paga a partir do momento que o estudante formado encontra um trabalho formal. Com isso, as parcelas da dívida são descontadas diretamente da folha de pagamento.
Diversos fatores são levados em conta na hora de calcular o valor da parcelas. Quesitos como preço das mensalidades, a duração do curso, a renda do estudante, o percentual financiado, por exemplo, são levados em conta.
Apesar da variação enorme, todas as regras podem ser encontradas no contrato que o estudante faz com o Fies.