Abertura de empresas no RJ tem marca otimista durante a crise

Nesta quarta-feira (2), foram divulgados dados da Junta Comercial do Estado (Jucerja), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, apontando que o Rio de Janeiro registrou um número recorde de empresas abertas em agosto. O resultafo foi o maior nos últimos 10 anos. 

Abertura de empresas no RJ tem marca histórica na crise
Abertura de empresas no RJ tem marca otimista durante a crise (Foto:Google)

No mês de agosto, foram abertas 6.036 novos negócios. Isso revela que houve uma expansão de 23% se comparado com o mesmo mês no ano passado, quando foram registradas 4.902 novas empresas.

Esse foi o segundo maior número de empresas abertas, nos último 20 anos perdendo apenas para o ano de 2009, em que foram 7.676 empresas abertas.

Segundo a avaliação do presidente da Jucerja, Vitor Hugo Feitosa, esse aumento refletiu no trabalho que vem sendo feito para tornar mais fácil o processo de abertura de empresas.

Isso contribui para melhorar o ambiente de negócios no estado. Feitosa destacou que “Durante toda a pandemia, a Jucerja avançou no desenvolvimento do processo 100% digital, o que permitiu a continuidade dos registros. Além disso, somos a única junta comercial do país a utilizar o Biovalid, aplicativo de reconhecimento facial para assinatura de processos”.

Desde que se inicio a pandemia do novo coronavírus, a Jucerja vinha registrando elevação gradual no número de aberturas. O órgão apontou que o pior mês foi abril, com 1.081 novas empresas.

Já em  maio, o número evoluiu para 2.171, chegando a 3.372 em junho. No mês de julho foram contabilizadas 5.248 novas constituições.

Um outro recorde que foi batido, em agosto, foi o tempo de registro das empresas que em julho foi de 43 minutos, já em agosto caiu para 38 minutos. Essa foi a melhor desde o mês de abril.

Os dados do Sebrae apontam que nos últimos meses, mesmo o país enfrentando uma pandemia o número de empreendedores cresceu.

Entre 31 de março e 15 de agosto, foram feitos 784,3 mil registros no Simples Nacional. Esse número é 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. 

A maioria desses novos negócios são Microempreendedores Individuais (MEI), com 684 mil registros e cerca de 100 mil novos negócios foram registrados como Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, nesse mesmo período.