Os vereadores de São Paulo aprovaram, em primeira votação, o Projeto de Lei (PL) que prevê o pagamento de um salário mínimo para taxistas e motoristas de vans escolares que estão parados desde o início da pandemia do Covid-19.
Todos os setores do comércio estão passando por um período de crise econômica devido à pandemia do Covid-19.
Pensando nisso, na última quarta-feira (12), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em 1º votação, o PL que incluí nos gastos da prefeitura o pagamento de um salário mínimo para taxistas e motoristas de vans escolares.
Os vereadores Adilson Amadeu (DEM) e Toninho Vespoli (PSOL), criadores do PL, pedem que essa categoria receba ajuda financeira, já que estão parados desde o mês de março. É importante salientar que muitos profissionais do transporte só possuem essa renda para o sustento para suas famílias.
Para que o Projeto de Lei seja aprovado é necessário ser aprovado pelos vereadores na 2º votação e sancionado pelo prefeito do município, Bruno Covas (PSDB). A expectativa é que o projeto volte para a Câmara Municipal em poucos dias para que sejam retomadas as votações.
Segundo o vereador Toninho Vespoli, esse projeto é muito importante e precisa ser aprovado com urgência para que esses profissionais sejam ajudados neste momento tão difícil.
O vereador ainda acrescenta que irá continuar pressionando a Câmera Municipal de São Paulo para que seja logo realizada a segunda votação e que o governo legalize a proposta.
Além da pandemia, os motoristas de vans escolares tiveram o contrato com a prefeitura suspendida. O contrato entre motoristas e prefeitura era do Programa de Transporte Escolar Gratuito, por isso, desde abril, a categoria está fazendo pedidos de ajuda financeira ao município.
Em julho, motoristas de vans escolares fizeram um protesto em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), com o intuito de sensibilizar os órgãos competentes à triste situação vivida por eles durante a pandemia do coronavírus.
Os taxistas tiveram que enfrentar uma baixa de passageiros nunca vista antes. Motoristas que faziam quase 100 viagens por dia, tiveram uma queda repentina no início da pandemia, passando para 13 corridas por dia, sendo que atualmente, é nenhuma.