Auxílio emergencial: Bolsonaro promete criar nova parcela e anima beneficiários

O auxílio emergencial foi criado para ajudar os trabalhadores informais nesse período de crise. O presidente Jair Bolsonaro disse que já está quase certo que serão pagas mais duas parcelas do auxílio de R$600 para os trabalhadores. 

Auxílio emergencial: Promessa do presidente em criar nova parcela anima beneficiários
Auxílio emergencial: Promessa do presidente em criar nova parcela anima beneficiários (Foto: FDR)

Ele ainda disse que o governo vai retomar a proposta sobre a Carteira Verde e Amarela com o intuito de aquecer o mercado de trabalho que está em sua pior fase por conta do coronavírus. 

Na terça-feira (2), Bolsonaro disse na porta do Palácio da Alvorada que “Esses próprio auxílio emergencial de R$600 que está quase certo [que haverá] a quarta e quinta parcela, de valores menores um pouco, que está sendo ajustado pelo Ministério da Economia”, disse.

No início, esse benefício emergencial seria pago em três parcelas de R$600, sendo a última creditada nesse mês de junho. 

O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, já havia falado sobre essa prorrogação na semana passada. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, tinha dito que o ideal seria um valor de R$200.

O presidente ainda reforçou que o ministro da economia também quer retomar o programa da carteira verde e amarela, que flexibiliza os contratos de trabalho. A medida que criou o programa perdeu a validade antes de ser aprovada pelo Congresso. 

A criação do programa Verde e Amarelo tinha como objetivo estimular que as empresas contratem jovens nas faixas etárias de 18 a 29 anos, porém para isso acontecer se fez necessário a redução dos encargos trabalhistas para os empregadores. 

As empresas que contratassem jovens a partir do dia 1º de janeiro poderiam recolher menos FGTS, que em contratos normais é de 8% e nos contratos pelo programa caem para 2%. Além disso, a multa sobre o fundo também caiu de 40% para 20%.

Com isso, o governo iria ter uma perda de R$10,6 bilhões com arrecadação em até cinco anos. No entanto, o dinheiro precisava vir de algum lugar, com isso, o governo resolveu taxar o seguro-desemprego dos trabalhadores em 7,5%. Porém, o governo não teve o apoio para realizar essa taxação.

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