Justiça bloqueia gastos do Banco do Brasil com publicidade em portais duvidosos

Banco do Brasil enfrenta problemas com a justiça nacional. Nessa semana, pela segunda vez consecutiva, a instituição financeira foi proibida de compartilhar suas campanhas publicitárias em sites e demais veículos de comunicação. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que afirmou que os anúncios eram considerados fake news e de caráter enganoso, tendo como finalidade prejudicar os consumidores por meio de falsas promessas de financiamento. O decreto aplica ainda uma multa de R$ 50 mil por dia, caso seja descumprido.  

Justiça bloqueia gastos do Banco do Brasil com publicidade em portais duvidosos (Imagem - Reprodução / Google)
Justiça bloqueia gastos do Banco do Brasil com publicidade em portais duvidosos (Imagem – Reprodução / Google)

Rubem Novaes, o presidente do Banco do Brasil, se pronunciou a respeito dizendo que a decisão foi tomada precipitadamente e que não há erros ou inconstância nas informações apresentadas em suas campanhas.

De acordo com o gestor, os serviços estão mais do que claros e apresentam os dados necessários para que o consumidor se interesse pelas propostas. 

É válido ressaltar que essa não é a primeira vez em que Novaes se desentende com o TCU, afirmando até que o órgão deveria ser considerado como uma “usina de terror”. 

Bruno Dantas, ministro responsável pela paralisação das campanhas do Banco do Brasil, afirmou que o conteúdo ficaria suspenso até que a CGU apresente uma série de normas que deverão ser seguidas pela instituição.  

De acordo com o ministro, o material foi considerado como um rosário de irregularidades, todas gravíssimas”.

Mediante a circulação do assunto, Dantas emitiu uma nota explicando a situação, alegando que se tratava de um combate da desinformação coletiva. Leia: 

— Em menos de 30 dias é a segunda vez que o TCU é instado a tomar decisões relativas à gestão do Banco do Brasil na área da comunicação social. (…) É inaceitável que, no momento histórico em que a civilização busca caminhos para combater a chaga da desinformação coletiva promovida por criminosos que manipulam fatos, cultivam discurso de ódio e atacam símbolos democráticos, uma instituição bicentenária como o Banco do Brasil decida voluntariamente associar sua marca a qualquer veículo, evento, ou campanha promocional sem que esteja assegurada a credibilidade do canal de comunicação e seu compromisso com a divulgação de notícias verdadeiras e fidedignas. 

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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