Isolamento social total em São Paulo é desmentido pelo governo do estado. Nessa semana, o governador João Doria se pronunciou a respeito de um suposto lockdown que seria aplicado na região. O texto faz referência a um projeto de lei reprovado pela Assembleia Legislativa. No momento, o decreto em vigor determina a aplicação da quarentena, onde a população pode circular, mas tomando os devidos cuidados.
Para desmentir as informações, João Doria utilizou suas redes sociais. Em mensagem, ele diz que o lockdown é ‘fake news’ e que a população não deve se apavorar.
“Circulam pelas redes sociais mensagens que dizem que o governo de São Paulo fez um projeto de lei com a proibição de circulação de pessoas em São Paulo. É #FAKE”, publicou.
Quarentena em São Paulo
Apesar de não estar em lockdown, o estado aplicou algumas regras para evitar a circulação de pessoas nos espaços públicos. Até o dia 31 de maio, estabelecimentos comerciais como shoppings, lojas de roupa, salões de beleza, entre outros, estarão de portas fechadas.
Já os restaurantes e bares, continuam com liberação para funcionar, porém apenas por meio do sistema de delivery. As marcas têm a opção de se cadastrarem em plataformas como o Rappi ou Ifood, ou então enviarem por meio do próprio entregador.
Farmácias, supermercados e unidades de saúde permanecem abertos e muitos com horário reforçado. No entanto, para poder circular por esses espaços tanto os servidores quanto os clientes precisam estar de máscara.
Além disso, há um distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas e a higienização com álcool em gel nos produtos.
Espaços públicos como parques, praças, teatros e praias permanecem isolados. Por enquanto, a população não tem permissão para caminhar ou realizar demais atividades que as coloquem em risco.
O trânsito de carros permanece, porém em um fluxo reduzido. O governador aplicou um rodízio para que os veículos com final da placa ímpar circulassem nos dias ímpares e placas par nos dias pares.
O estado está entre os mais afetados em todo o país. Desde o mês de março, a capital paulista já contabilizou mais de 5 mil mortes. Até o momento, a região registra um número de 69.915 infectados.