Desde o começo de abril, foi aprovado o auxílio de R$600 ou R$ 1200 para mães solo. Mesmo com milhões de brasileiros já tendo recebido o benefício, muitos ainda tem dúvidas sobre quem tem ou não direito.
O grande objetivo do projeto é diminuir as consequências econômicas trazidas pelo isolamento social, necessário por conta do coronavírus. Os beneficiários são aqueles trabalhadores considerados mais vulneráveis aos efeitos da pandemia.
Cerca de 97 milhões de pessoas efetuaram o cadastro para ter acesso ao benefício, porém em alguns casos os usuários tiveram o pedido negado e outros tiveram que realizar um recadastramento por ter obtido um resultado inconclusivo.
Pagamento
A primeira parcela do auxílio já foi paga, tanto para os beneficiários do Bolsa Família, quanto para aqueles que se cadastraram pelo site ou aplicativo.
O valor inicial é de R$600, mas as mulheres que forem chefes de família, poderão receber até R$1200.
A segunda parcela ainda não tem data definida, pelo menos para aqueles que não estão no Bolsa Família. Já os beneficiários do Bolsa, já tem prazo e calendário estipulado e a próxima parcela começa a ser paga no dia 18 de maio.
Inicialmente, a duração do auxílio emergencial é de três meses, mas pode ser prolongada, de acordo com o avanço da pandemia e continuidade do isolamento social. O limite de benefícios por família é de duas pessoas.
Quem tem direito ao auxílio de R$600?
O benefício foi criado para auxiliar desempregados, MEIs, trabalhadores informais e autônomos. Além disso, a renda mensal total de toda a família não pode ser maior de que três salários mínimos, equivalente a R$ 3.135, ou de R$ 522,50 por pessoa.
Além disso, os solicitantes não poderão ter recebido mais de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis ao longo de 2018.
Para solicitar o auxílio de R$600 é obrigatório que o indivíduo seja maior de 18 anos, não tenha emprego formal, não receba nenhum tipo de auxílio ou benefício do governo (exceto Bolsa Família) e estar abaixo da renda já informada como critério.