O auxílio emergencial de R$600 já está sendo pago pelo governo. Porém uma média de 12,4 milhões de pessoas terão que refazer seus cadastros ao terem o acesso ao auxílio negado. Todos que tiveram como resposta “dados inclusivos”, que é quando algum dado não foi inserido de modo correto ou quando não foi possível ser analisado, podem refazer o pedido.
Entre os dados que podem ser considerados inconclusos estão: o CEP, endereço, dependentes, CPF, entre outros.
Pedro Guimarães, o presidente da Caixa, informou em entrevista que somente as pessoas que receberam “dados inconclusivos” como resposta, podem refazer o pedido. Aqueles que receberam respostas como inelegível, não podem refazer o pedido e estão excluídos permanentemente.
Através dos registros que foram divulgados pela Caixa Econômica, podemos observar que de um total de cerca de 97 milhões de cadastros no programa, 50,1 milhões já foram aprovados, e outros 5,2 milhões ainda estão passando pela primeira análise.
O restante, 26,1 milhões, foram considerados inelegíveis e por fim, 12,4 milhões de cadastros foram consideramos inconclusivos.
O recadastro é feito através do mesmo aplicativo ou site Auxílio Emergencial e segue os mesmos passos do primeiro cadastro.
Pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial
Questionado sobre quando será paga a segunda parcela de R$600 após diversas mudanças, Pedro afirmou que nesta semana serão divulgadas as datas de pagamento.
A princípio, ela seria paga em 27 de abril. Neste pagamento recebem todos que se inscreveram no site e app e os que estão no CadÚnico que não são beneficiários do Bolsa Família.
Os beneficiários do Bolsa Família, vão receber de acordo com o calendário estabelecido pelo programa assistencial. Pedro diz que a proposta do calendário já está pronta, mas precisa passar por Onyx Lorenzoni, ministro da economia e também a Jair Bolsonaro, para que seja aprovado.
“Eu não vou anunciar agora, porque eu ainda tenho que bater com o ministro Onyx, ministro da Cidadania e nós dois iremos ao presidente da República Jair Bolsonaro, e só após o presidente da República concordar com todo o cronograma que nós vamos em conjunto apresentar, é que nós poderemos falar com vcs, mas certamente será na semana que vem”, disse Pedro.
A ideia deste segundo calendário é que as datas não sejam as mesmas das liberações do Bolsa Família, e nem dos saques em dinheiro do auxílio. Isto foi pensado para que sejam evitadas ao máximo aglomerações de pessoas.