Após a crise econômica que está começando a se espalhar pelo Brasil, fruto da pandemia do COVID-19, o governo federal vem elaborando uma série de medidas que têm como objetivo conter os impactos econômicos do novo coronavírus. Nesta quarta-feira (18), o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o governo gastará R$ 15 bilhões nos próximos três meses para distribuir “vouchers” para trabalhadores informais de baixa renda.
“São R$ 5 bilhões a cada mês. Por três meses, são R$ 15 bilhões. Isso é um espaço fiscal. Começamos a mexer no espaço fiscal”, afirmou Guedes em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto.
A medida, segundo ele, é uma forma de proteger trabalhadores sem registro na CLT ou MEI. Esses cidadãos não foram contemplados pelas demais medidas para os efeitos da crise do coronavírus sobre a atividade econômica. Como por exemplo a antecipação do 13º salário para aposentados dos INSS e uma nova liberação de saques do FGTS.
Leia também: Crise! Especialistas pedem mais ajuda para população de baixa renda
De acordo com o jornal O Globo, o valor do pagamento emergencial a trabalhadores informais, como medida para combater os impactos econômicos do coronavírus, seria próximo ao pago a beneficiários do Bolsa Família: uma média de R$ 200.
Os detalhes do programa ainda estão sendo desenhados, por isso o valor do benefício poderá ser alterado. De acordo com fontes da equipe econômica, o novo benefício será voltado apenas a trabalhadores informais de baixa renda.
Leia também: Calamidade pública! Entenda qual impacto para as contas da União
É importante ressaltar que as medidas do governo federal são temporárias. Os benefícios poderão ser alterados ou cortados a qualquer momento, assim que os impactos provocados pela pandemia do coronavírus no país diminuam.