O atual ministro da Economia Paulo Guedes anunciou no início desde mês que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) ficou segundo ele “dentro do previsto”. Porém, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o crescimento do PIB de 2019 foi de 1,1%, o que representa o menor crescimento em três anos.
O PIB significa a somatória de todos os bens e serviços produzidos no país e este dado é usado para avaliar a evolução da economia.
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O Ministro falou com a imprensa e declarou que “à medida que as reformas vão acontecendo, e elas vão ser implementadas, o Brasil vai reacelerando. Então, está tudo dentro do previsto. Eu nem entendi essa comoção toda: ‘Ah, 1,1%’. O que que eles esperavam? Era 1% que nós tínhamos dito que ia crescer no primeiro ano. No segundo ano, a gente acha que é acima de 2%, prosseguindo com as reformas”, afirmou.
Após a fala do ministro, o presidente Bolsonaro também deu sua declaração sobre o PIB. Afirmando que apesar da crise com o recente surto de coronavírus pelo mundo ele acredita que neste ano o resultado vai melhorar.
O Presidente foi questionado sobre a previsão do governo que esperava o dobro de crescimento, Bolsonaro disse que “a expectativa, é o que eu sempre falo: ‘Bota a expectativa mais baixa possível’, para evitar justamente esse tipo de pergunta.”
O resultado do PIB já tinha sido previsto pelos analistas do mercado financeiro, que começaram a idealizar mais um ano de taxa próxima de 1%. No início do ano passado, era esperada uma alta no PIB de mais de 2% no ano.
Segundo o IBGE, o consumo das famílias cresceu pelo terceiro ano consecutivo em 2019, ajudando a manter o crescimento do PIB. Mas diante da insegurança com o mercado de trabalho, as compras diminuíram.
Paulo Guedes falou também que analisando o PIB dos últimos trimestres de 2019, em comparação com 2018, é um indicativo que a economia está acelerando novamente. Ele também coloca a aprovação de outras reformas no Congresso como regra para atingir o percentual de 2%.
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“Se você pegar o quarto trimestre do ano passado, sobre o quarto trimestre de 2018, 1,70%, estava quase chegando em 2%. A economia brasileira está claramente reacelerando. Se nós mantivermos as reformas, ela vai crescer os 2%, um pouco até acima dos 2% que nós estamos esperando. Esperávamos 1%, veio 1,1%. Se as reformas continuam nós achamos que vamos passar de 2%” disse.