Calculadora 2025 de Contribuição INSS

Como funciona o cálculo com a calculadora 2025 de contribuição INSS?

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é o principal responsável pelos pagamentos como aposentadoria e os benefícios aos trabalhadores que contribuem para a previdência social, exceto os funcionários públicos.

Uma das principais vantagens ao contribuir com o INSS, é ter garantia de um benefício mensal em determinadas situações como doenças, ou consequências de acidente no trabalho.

Cálculo de Contribuição INSS
Cálculo de Contribuição INSS (Montagem: FDR)

Para efetuar a contribuição é necessário um desconto automático de uma porcentagem do salário bruto do trabalhador feito por sua empresa. Daí vem a importância de saber o valor exato por meio do cálculo com a calculadora 2025 de contribuição INSS.

Nos casos de aposentadoria para profissionais autônomos e empreendedores (MEI), é possível ter acesso desde que haja uma contribuição voluntária individual.

Quais os direitos de quem contribui para o INSS?

O desconto vai acontecer quando o empregador envia uma porcentagem para a Previdência Federal, possibilitando o trabalhador ter seus direitos garantidos em toda sua carreira, uma vez que a responsabilidade é da própria empresa.

Caso o empregador não realize a contribuição de forma correta, o trabalhador pode entrar com um processo judicial para garantir seus direitos ao comprovar seu vínculo empregatício.

Dessa forma o trabalhador conta com diversas assistências como:

Como o valor referente a contribuição do INSS é descontado do salário?

O INSS é descontado direto na folha de pagamento do salário do trabalhador. Esse desconto ocorre de forma progressiva e mensalmente, sendo enviado tal valor pelo empregador para a Previdência Social, variando os valores de acordo com o salário bruto de cada funcionário.

Os profissionais que são autônomos ou pessoas jurídicas, esse pagamento é realizado de forma independente, de acordo com os valores proporcionais aos seus ganhos e o plano que foi escolhido em seu cadastro para definir as taxas de aposentadoria ou auxílio.

Tabela do cálculo de contribuição INSS no salário bruto

Com a aprovação da reforma da previdência algumas alterações ocorreram nas alíquotas de cálculo de contribuição INSS, tornando agora a contribuição ao INSS progressiva.

De acordo com o menor valor da faixa salarial o piso e o maior valor o teto de cada faixa, será cobrado um valor até que se consiga atingir o valor do salário. Sendo as atuais alíquotas para os trabalhadores:

Faixa de salário Alíquota de contribuição
Até um salário mínimo (R$  1.518) 7,50%
De 1.518,01 até 2.793,88 9,00%
De 2.793,89 até 4.190,83 12%
De 4.190,84 até 8.157,41(Teto do INSS) 14%

Está com dificuldades para fazer o cálculo? Não se preocupe! O FDR conta com uma calculadora 2025 de contribuição do INSS gratuita e online que irá fazer o trabalho por você. Basta subir a página e inserir o valor do seu salário bruto!

Como funciona o cálculo de contribuição INSS para contribuintes individuais?

Em termos gerais do cálculo, não se teve mudanças em relação aqueles que são contribuintes individuais ou facultativos quanto aos percentuais.

Contudo, com a alteração do salário mínimo em janeiro de 2025, o valor da contribuição consequentemente aumenta, já que a base de calculo passou por alteração.

Confira na tabela abaixo:

Salário de contribuição Alíquota
R$  1.518 5% (não se tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição e certidão de tempo de contribuição)
R$  1.518 11% (não se tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição e certidão de tempo de contribuição)
R$ 1.518 até R$ R$ 7.507,49 20%

Para mais informações sobre o INSS basta acessar seu site oficial do INSS.

Cálculo de contribuição INSS para autônomos

Os profissionais autônomos não são obrigados a recolher a Guia de Previdência Social (GPS), sendo facultativo o pagamento da contribuição do INSS.

No entanto, caso desejem garantir seus direitos básicos, precisam realizar a inscrição na Previdência e gerar sua guia de recolhimento, seja ela mensal ou anual.

Algumas mudanças ocasionadas pela Reforma Trabalhista mudaram o cálculo do INSS para autônomos. Se antes havia uma faixa de cobrança, que variava entre 8 e 11%, agora há um tabelamento progressivo, que aumenta de acordo com a renda do contribuinte.

Para 2025, que levam em conta as novas regras, o teto de contribuição é de R$ R$ 8.157,41.

Categoria Alíquota Valor
Contribuinte autônomo 20% R$ 303,60
Tarifa reduzida 11% R$ 166,98
Baixa renda 5% R$ 75,90

Em outras palavras, os contribuintes classificados como “individuais autônomos” estão na faixa de alíquota de 20% sobre a renda, cujo piso é o salário-mínimo (R$ R$  1.518,00) e o teto, do INSS (R$ 8.157,41).

Na alíquota reduzida, o cidadão pode pagar uma alíquota de 11% sobre o salário mínimo (R$ 166,98 por mês).

Cálculo de contribuição INSS para MEI

No caso dos Microempreendedores Individuais (MEI), é possível pagar a alíquota do INSS em conjunto com outros impostos em uma tarifa única, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Por ela, o microempreendedor quita, além do INSS, o ICMS e/ou ISS.

O DAS é pago através de boleto gerado no sistema PGMEI (Programa Gerador de DAS do Microempreendedor Individual), disponível gratuitamente no site da Receita Federal.

A partir de fevereiro de 2025, o valor mensal cobrado pelo MEI de INSS será de R$ 75,90, valor que equivale a 5% do salário-mínimo em vigência.

Entretanto, a tarifa muda conforme a atividade exercida pelo contribuinte, devido a acréscimo de ICMS, ISS, ou de ambos, como exemplificado a seguir:

Categoria Valor mensal do DAS
Empresas de Comércio e Indústria (+R$ 1) R$ 76,90
Empresas de Prestação de Serviços (+R$ 5) R$ 80,90
Empresas de Comércio e Prestação de Serviços (+R$ 6) R$ 81,90

Cálculo INSS para facultativos

O contribuinte facultativo é todo cidadão com mais de 16 anos que ainda não possui renda própria, como estudantes bolsistas, síndicos não remunerados, donas de casa e desempregados, mas que desejam voluntariamente fazer o recolhimento mensal.

Nestes casos, a recolha do INSS também garante os direitos previdenciários, como aposentadoria e auxílio-doença.

Há 3 alíquotas disponíveis (de 5%, 11% e 20%) sobre o valor declarado:

  1. Normal: Alíquota de 20% sobre a remuneração. É indicada para pessoas que querem se aposentar por tempo de contribuição ou garantir um valor de benefício superior ao salário mínimo em caso de aposentadoria por idade.
  2. Simplificado: Alíquota de 11% sobre a remuneração. Ideal para contribuintes que não têm condições de pagar a taxa máxima de vinte por cento e pleiteiam a aposentadoria por idade.
  3. Baixa Renda: Alíquota de 5% sobre o salário mínimo. Destinado aos cidadãos sem renda própria, que não exercem atividade remunerada e que se dedicam aos afazeres domésticos. O direito à aposentadoria vale apenas por idade (e não tempo de contribuição).

Vale lembrar que nesta tabela de contribuição INSS para contribuintes facultativos, o piso é o salário-mínimo, de R$ 1.518,00, e seu teto é R$ 8.157,41.

Cálculo de contribuição INSS para empregado doméstico

Para calcular a contribuição do INSS para os empregados domésticos, devemos levar em conta a Reforma da Previdência, de 2020, que regulamentou novas alíquotas de contribuição, cujos descontos agora são realizados por faixas de salário, de forma progressiva, além do novo valor do salário-mínimo.

Salário Alíquota
Até R$ 1.518,00 (salário mínimo) 7,50%
De 1.518,01 até 2.793,88 9,00%
De 2.793,89 até 4.190,83 12%
De 4.190,84 até 8.157,41(Teto do INSS) 14%

Como calcular e pagar INSS em atraso?

O atraso no pagamento das Guias de Previdência Social (GPS) pode virar um motivo de dor de cabeça entre os autônomos e os contribuintes facultativos.

Para regularizar os débitos perante o INSS e garantir, na íntegra, seus direitos previdenciários, é necessário acessar o Sistema de Acréscimos Legais (SAL), disponível neste link: sal.receita.fazenda.gov.br/PortalSalInternet

No portal, é feito o cálculo de contribuição devida após o cidadão definir sua categoria, incluindo aqui autônomos e facultativos.

Também é necessário ter em mãos:

  1. O CPF ou CNPJ;
  2. O número do NIT, registro realizado pelo INSS para trabalhadores autônomos que nunca tiveram carteira assinada;
  3. Ou o número do PIS (Programa de Integração Social), onde empresas privadas depositam todo mês uma contribuição para o fundo ligado aos seus funcionários;
  4. Ou o número do Pasep, contribuição social destinada a custear benefícios a trabalhadores de menor renda.

Sobre as guias atrasadas, é aplicado juros de 1%, contando a partir do primeiro dia do mês seguinte ao vencimento até o mês anterior do pagamento.

Também é aplicada multa equivalente a 0,33% sobre o valor da GPS, por dia de atraso. O limite estabelecido de multa é 20%.

Sobre o Regime Geral de Previdência Social (RGPS)

O RGPS é um sistema público de seguro social em que milhões de trabalhadores brasileiros estão cadastrados.

Todos aqueles que exercem atividade remunerada são obrigados a se inscrever no regime, que faz descontos mensais do INSS sobre o salário ou renda. Entre eles, destacamos:

  1. Empregado com carteira assinada;
  2. Empregado doméstico;
  3. Contribuinte individual
  4. Trabalhador avulso.

A partir dele, o contribuinte é protegido e remunerado em casos de doença, acidente, reclusão ou maternidade.

O RGPS também garante a aposentadoria e a pensão por morte.

Simulação de contribuição do INSS

Para um salário de R$ 3.000 por mês, a simulação de contribuição previdenciária deve levar em conta 3 faixas salariais:

Veja abaixo um exemplo de cálculo de contribuição para o INSS:

  1. Faixa de até R$ 1.518,00, cuja alíquota é de 7,5%. Valor devido: R$ 113,85.
  2. Faixa de até R$ 2.793,88, cuja alíquota é de 9%, descontada a primeira faixa. Valor devido: R$ 90,90.
  3. Faixa de até R$ 4.190,83, cuja alíquota é de 12%, descontados os tributos já cobrados nas faixas anteriores. Valor devido: R$ 56,64.

Somados, o tributo devido de um trabalhador que ganha R$ 3 mil por mês, será de R$ 261,39.

Esse novo formato de contribuição do INSS, em vigor desde a Reforma da Previdência, garante que quem ganha mais, pague mais, e quem ganha menos, pague menos.