Há pouco nesta quarta-feira, 24, o governador do Estado de São Paulo, João Doria, declarou que o calendário de vacinação da Covid-19 teve um avanço. O grupo contemplado no momento é composto por professores e policiais.
O comunicado feito durante uma coletiva de imprensa representa a etapa inicial da vacinação da Covid-19 para os demais grupos prioritários que não sejam os profissionais da saúde, idosos e demais pessoas em situação de vulnerabilidade. É o caso de indígenas e quilombolas.
A campanha de vacinação da Covid-19 deu início nesta semana a aplicação de doses em idosos com idade entre 72 a 74 anos. A partir do próximo sábado, 27, serão contemplados os idosos com idade entre 69 a 71 anos.
A solicitação para que a vacinação da Covid-19 incluísse os professores no grupo prioritário foi feita há algum tempo, especialmente após a reabertura das escolas no início deste ano.
Porém, tendo em vista o agravo no cenário da pandemia, a maior parte das escolas de todo o país, incluindo as do Estado de São Paulo, foram fechadas novamente.
Até o presente momento, nenhuma previsão foi dada sobre o retorno das aulas. Isso porque, nesta fase emergencial em vigor através do denominado, Plano SP, autoriza o funcionamento apenas de serviços essenciais até o dia 30 de março.
Na oportunidade, mais precisamente na última semana, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, enviou uma solicitação ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O pedido visava a antecipação da vacinação da Covid-19 para os professores e demais profissionais da educação.
O objetivo era viabilizar a volta das aulas presenciais o quanto antes. Vale mencionar que o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também participou da reunião.
Conforme informado até o momento, o início da imunização para professores, diretores, inspetores e profissionais que atuam na rede pública e privada, começa em 12 de abril. Mas, priorizando aqueles com idade superior a 47 anos.
Enquanto isso, os profissionais que atuam no setor de segurança pública também têm requerido a devida inclusão no grupo prioritário de vacinação da Covid-19.
Um fator que foi alvo de divergências e polêmica entre os agentes e demais representantes das forças policiais se referia ao Plano Nacional de Imunizações. No qual, os detentos no sistema penitenciário tinham prioridade na vacinação, ficando à frente dos policiais.