O novo ministro da Cidadania, João Roma, promete aumentar Bolsa Família ao admitir valor baixo no auxílio emergencial. A declaração foi feita após o anúncio dos valores do benefício nesta quinta-feira, 18, reconhecendo que não é o ideal para amparar a população em situação de vulnerabilidade social.
Porém, o ministro alega que a parcela média de R$ 250,00 é a quantia que o Governo Federal consegue disponibilizar no momento.
Lembrando que nesta nova rodada do auxílio emergencial, os beneficiários que residem sozinhos vão receber R$ 150,00. Enquanto isso, as mães chefes de família serão contempladas pelo valor de R$ 375,00.
Os pagamentos estão previstos para ocorrer nos meses de abril, maio, junho e julho. Nesta nova rodada do auxílio emergencial, cerca de 46 milhões de famílias serão beneficiadas. Na oportunidade, o ministro da Cidadania afirmou a intenção de elevar o valor médio do Bolsa Família, que hoje é de R$ 190,00.
Entretanto, é importante dizer que essa possível alteração no recurso do Bolsa Família deve acontecer somente no mês de agosto. Ou seja, após o pagamento da última parcela do auxílio emergencial.
Entretanto, a nova quantia a ser ofertada pelo Bolsa Família ainda não foi definida, embora a previsão seja para ampliar o número de beneficiários no programa de transferência de renda.
“Na próxima semana nós vamos publicar o calendário com todas as informações acerca do recebimento do auxílio emergencial, que será feito de forma cadenciada. Deve ter início no início de abril. Vamos começar pagando para o público que não está no Bolsa Família”, declarou o ministro João Roma.
Questionado sobre a possibilidade de o auxílio emergencial ser prolongado além dos quatro meses previstos, ele disse que esta medida iria requerer uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Em complemento, também seria preciso estabelecer uma nova fonte de recursos. “Vamos executando essas tarefas e auscultando o que vier da nossa sociedade”, alegou.
O ministro João Roma reforçou que o cumprimento efetivo do auxílio emergencial é a prioridade dele no momento.
Ao concluir esta etapa com vigor, a pasta passará a tomar as devidas providências para planejar como será o amparo à população em um futuro próximo. Ele ainda reforçou que a proposta principal é a readequação do Bolsa Família.
“Nós pretendemos que o valor aumente e queremos rever o programa para que ele seja mais efetivo. Talvez, com alguns outros ingredientes. Estudamos aliar o benefício financeiro a outras políticas públicas”, finalizou João Roma.