A Câmara de Vereadores de São Paulo decidiu prorrogar o auxílio emergencial pago pelo município por mais três meses. O benefício criado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) é de R$ 100,00 e contempla 1,3 milhão de paulistanos.
A aprovação da proposta de prorrogação aconteceu na noite da última quarta-feira (24).
Com isso, os vereadores permitiram que Covas pague por mais três meses o auxílio emergencial de R$ 100 a mais de 1 milhão de pessoas.
O texto foi aprovado por unanimidade na segunda votação, recebendo 53 votos favoráveis.
A proposta também recebeu uma emenda que permite que a capital paulista realize as suas próprias compras da vacina contra COVID-19.
Mesmo tendo uma aprovação unanime, o texto descartou as sugestões apresentadas pelos parlamentares, tanto da base aliada a Covas quanto da oposição. Entre as sugestões estava a ampliação no número de pessoas contempladas pelo auxílio de R$ 100.
A proposta da Casa era que a quantidade de famílias contempladas passasse de 420 mil para 557 mil, ou seja, que houvesse uma ampliação de 33%.
Esse percentual considera à fila de espera do Bolsa Família no município de São Paulo.
Segundo o vereador Eduardo Suplicy (PT), a prefeitura tem condições financeiras de arcar com a ampliação, podendo assim contemplar as famílias que já estão inscritas e aprovadas no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal, mas que ainda não foram incluídas.
De acordo com o vereador Fabio Riva (PSDB), que faz parte da base aliada de Covas, afirmou que todas as propostas apresentadas pelos parlamentares foram discutidas com o Executivo, inclusive a sugestão do PT e do PSOL de aumentar o auxílio para R$ 350,00. Porém, a prefeitura não possui recursos para essa ampliação.
Vacinas contra a COVID-19
Como dito anteriormente, foi acrescentado ao texto uma emenda que permite que a compre as vacinas contra a COVID-19 com os seus próprios recursos. A emenda é de autoria do vereador Antonio Donato (PT), e prevê a compra caso haja oferta insuficiente ela União.
Além disso, determina que o município só possa adquirir os imunizantes aprovados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Porém, caso a Anvisa descumpra o prazo legal de aprovação, o município poderá comprar vacinas aprovados por agências reguladoras internacionais.