O Governo do Estado de São Paulo anunciou que irá fornecer a merenda escolar para os estudantes da rede pública de ensino a partir de 1º de fevereiro. A medida irá beneficiar 3,3 milhões de crianças e jovens que estão matriculados.
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou a medida na última quarta-feira (27), que as escolas da rede estadual de ensino irão ofertar merenda escolar para os estudantes que estiverem em aula presencialmente, a partir do próximo mês.
A ideia do governo é garantir a alimentação dos estudantes, que têm na merenda escolar, muitas vezes, a principal refeição do dia, mesmo com as aulas em sistema de revezamento, devido à pandemia de Covid-19.
Dessa maneira, 3,3 milhões de estudantes irão poder se alimentar nas escolas nos dias das aulas presenciais. Os 770 mil estudantes, que são considerados em situação de vulnerabilidade social, receberão a merenda diariamente.
A rede estadual possui cinco mil escolas e adotará o sistema de revezamento no volta às aulas, com o intuito de evitar aglomerações e obedecer aos critérios sanitários. O governador declarou que “Esta medida mostra a visão, o cuidado e o zelo do Governo do Estado de São Paulo com a sua população mais vulnerável”.
O retorno no oferecimento da merenda escolar irá gerar um custo aos cofres do estado de R$ 1,167 bilhão, sendo que R$ 900 milhões serão pagos pelo Governo de São Paulo e o restante será financiado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
As aulas estão marcadas para iniciar no dia 08 de fevereiro, porém, a partir do dia 1º as escolas estarão abertas para receber os gestores para a realização de formação e planejamento. Nessa data já poderão também, caso seja necessário, acolher os estudantes que mais precisam.
Segundo o Secretário da Educação do Estado de SP, Rossieli Soares, o retorno das aulas será com capacidade reduzida, sendo diariamente com 35% dos estudantes. Porém, os estudantes mais vulneráveis, cerca de 800 mil, serão servidos de merenda escolar diariamente.
O estado também possui 525 convênios com os municípios para o fornecimento da alimentação. Dessa maneira, eles serão retomados e irão atender 1,1 milhão de estudantes, o que irá gerar uma despesa ao governo de São Paulo de R$ 373 milhões em 2021.