A Méliuz é uma startup com a proposta de oferecer cupons de desconto em lojas online pelo país e devolver parte do valor gasto. Diante de diversas vantagens, a empresa tem crescido no mercado. Ela foi a primeira startup com recursos de fundos de venture capital a listar ações na bolsa brasileira.
Em novembro do ano passado a Méliuz levantou uma quantia próxima a R$ 662 milhões. Ao longo dos meses, o crescimento da empresa pode criar grande competição com instituições consolidadas, como o Nubank e Banco Inter.
Durante o ano de 2020, a Méliuz chegou 5,3 milhões de consumidores ativos. Este total representa uma alta de 152%. A base total de contas abertas está em 14 milhões. Semente no ano passado, houve 5 milhões de contas ativas. Em relação ao número final de 2019, o crescimento foi de 55%.
No mercado brasileiro de capitais, a startup já teve o registro nos papeis com avanço acima de 180%. Atualmente, as ações possuem valor acima de R$ 28. Inicialmente, o valor negociado era de R$ 10. A companhia tem o valor de R$ 3,5 bilhões.
Como forma de alcançar números ainda maiores, a startup tem oferecido novidades aos clientes. No quarto trimestre do ano passado, houve o lançamento de um serviço de venda de gift cards.
Dessa forma, os usuários podem realizar compras dentro do aplicativo. Um dos principais serviços da companhia é um cartão de crédito em parceria com o Banco PAN. Os cupons de desconto e o retorno de parte do valor gasto em compras pode ser utilizado pelo portal da Méliuz.
Crescimento e planejamentos da Méliuz
Em uma entrevista ao NeoFeed, o presidente da Méliuz, Israel Salmen, relata que a alta dos números pode ser explicada pela divulgação dos primeiros resultados, a performance operacional positiva e as oportunidades de explicar o plano da startup.
Esses fatores, segundo ele, facilitam a entrada de novos investidores ou de pessoas físicas. Apesar do registro de aumento no papel, Salmen demonstra cautela em relação aos resultados recentes.
Para fortalecer a base de usuários, a Méliuz pretende explorar novos serviços. A ideia seria de obter crescimento por um caminho oposto aos neobankings, que iniciam com a oferta de produtos financeiros e, a partir disso, oferecem mais produtos.