De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país teve uma queda de 13,7% na taxa de desemprego durante a semana, que durou de 30 a 5 de setembro. O dado se refere em relação à semana anterior, que teve o valor de 14,3%.
O número total de desempregados, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) foi de 13,044 milhões de pessoas na primeira semana de agosto, o que equivale a uma redução de 4,7% em comparação à semana anterior.
As pessoas que não trabalhavam ou não estavam na procura de emprego nesse período foi de 75 milhões. O aumento foi de 600 mil em relação ao mesmo período anterior. Por outro lado, a taxa de ocupados amentou de 82,2 milhões para 82,3 milhões, na comparação entre as duas semanas citadas.
A pesquisa também aponta que 17,1 milhões de cidadãos desocupados que gostariam de ter um emprego não encontraram uma opção perto de casa ou não procuraram por conta da situação da pandemia do Covid-19. O nível de ocupação se manteve em 48,3%.
Taxa mensal de desemprego
Na quarta-feira passada (23), o IBGE revelou que o desemprego teve alta em relação aos meses de julho e agosto. Em julho, a taxa foi de 13,1% e no mês seguinte subiu para 13,6%. Essa porcentagem equivale ao aumento de 600 mil pessoas sem ocupação.
Em contrapartida, a parcela ocupada teve aumento de 0,8%, correspondente a 84,4 milhões de pessoas.
Crescimento por região
De acordo com os dados coletados, a região Nordeste teve a maior alta no período entre julho e agosto — no valor de 15,7%. Logo em seguida, a região Norte registrou 14,2%. No Sudeste, o aumento foi de 14%. O Centro-Oeste cresceu 12,2%. Por fim, a região Sul aumentou em 10%.
Comparação trimestral
De acordo com informações de hoje (30) do IBGE, a desocupação no país no trimestre de maio a julho foi de 13,8%. Este dado foi o maior já registrado, desde o início da marcação, em 2012. O crescimento foi de 1,2% em comparação com os meses de fevereiro a abril.