A fraude no comércio eletrônico cresceu para US$ 48 bilhões em 2024, o que equivale a 42% das perdas globais de cartões de crédito.
Esse avanço, porém, expõe uma realidade preocupante. Sem mecanismos eficazes de segurança, empresas e consumidores ficam vulneráveis a golpes, prejuízos financeiros e até à perda de confiança nas plataformas digitais.
O que é a verificação de comerciantes?
A chamada merchant verification é um processo que confirma a legitimidade de empresas antes de permitir que elas operem em plataformas de pagamento.
Envolve, sobretudo, checagens de registro comercial, estrutura societária, número fiscal, licenças e contas bancárias.
Além disso, inclui triagens contra listas de sanções e PEPs (pessoas politicamente expostas). Todo o processo, no entanto, seguem práticas de Know Your Customer (KYC) e Anti-Money Laundering (AML).
Essa verificação vai além da prevenção de fraudes. Também protege a reputação das empresas, cumpre exigências regulatórias e cria um ambiente de confiança para o consumidor.
Verificação contínua e melhores práticas
A verificação, inclusive, não deve ser pontual. É preciso adotar um monitoramento contínuo, com revisões periódicas, análise de transações e adaptação a novas regulamentações. Essa abordagem reduz brechas que criminosos exploram.
Entre as boas práticas emergentes, destacam-se:
- Blockchain para autenticar documentos e evitar falsificações.
- Contratos inteligentes que automatizam fluxos de verificação.
- Biometria comportamental com IA, capaz de identificar padrões suspeitos em tempo real.
- Identidade autossoberana, permitindo que comerciantes compartilhem credenciais verificadas com rapidez e segurança.
- Ferramentas de geolocalização, impressão digital de dispositivos e análises preditivas, que ajudam a detectar riscos antecipadamente.
Com o avanço do comércio digital, a verificação de comerciantes deixou de ser opcional.
Afinal, em 2025, ela se torna uma obrigação estratégica para reduzir fraudes, atender a regulações e preservar a confiança do cliente.
Empresas que investem em tecnologias de ponta e processos robustos não apenas se protegem de perdas. Dessa forma, elas conseguem criar um diferencial competitivo em um mercado cada vez mais exposto a ameaças.
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