Mulheres negras recebem quase 50% a menos que os homens; descubra o salário médio delas no Brasil

VITóRIA DA CONQUISTA, BA — A desigualdade salarial entre mulheres negras e homens no Brasil é um desafio premente. Segundo um relatório recente do Ministério do Trabalho e Emprego, as mulheres negras ganham, em média, 47% menos que os homens em condições de trabalho similares. Este dado impactante destaca a importância de abordar seriamente a igualdade no mercado profissional.

Mulheres negras recebem quase 50% a menos que os homens;
descubra o salário médio delas no Brasil
Imagem: Geração/FDR

Para a  ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, essa desigualdade salarial entre mulheres negras e homens brancos é uma questão de raça e genêro. Segundo os dados do Ministério do Trabalho e Emprego elas recebem quase 50% a menos que os homens que ocupam a mesma função.

Desafios das mulheres negras no Brasil

Embora a presença feminina no mercado tenha aumentado, as mulheres negras ainda enfrentam diversas barreiras. Além dos salários mais baixos, elas têm menor acesso a oportunidades de crescimento e sofrem com limitações em educação e qualificação profissional.

  • Mulheres negras recebem, em média, salários mais baixos que outros grupos.
  • A disparidade vai além do salário, impactando benefícios e condições de trabalho.

Diferença salarial entre homens e mulheres

De acordo como o MTE, atualmente no Brasil a diferenã salarial é notória:

  • Enquanto os homens ganham em média R$ 4.745,53,  as mulheres recebem R$ 3.755,01.
  • No caso das mulheres negras, o salário médio é de R$ 2.864,39, contra R$ 3.647,97 dos homens negros.
  • Em 2024, elas receberam 47,5% do que os homens não negros ganharam; em 2023, esse valor foi de 50,3%.

Como transformar esse cenário de desiguladade salarial?

Promover a conscientização sobre as dificuldades das mulheres negras é fundamental. Tanto empresas quanto governos devem adotar políticas de diversidade que promovam contratações e remunerações justas. Facilitar o acesso a programas de qualificação profissional também pode ser um passo crucial para reduzir essas diferenças.

Buscar equidade salarial não é apenas uma questão de justiça social, mas um motor para o desenvolvimento econômico. A sociedade prospera quando todos têm acesso igualitário a oportunidades e salários justos.

Infelizmente, as mulheres recebem menos na maioria dos cargos, um problema persistente que precisa de soluções efetivas. Políticas inclusivas, como a recente iniciativa que atende às mulheres de todo o país, podem ajudar a combater desigualdades sistêmicas e promover a justiça social de forma abrangente.

Jamille NovaesJamille Novaes
Formada em Letras Vernáculas pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), a produção de texto sempre foi sua paixão. Já atuou como professora e revisora textual, mas foi na redação do FDR que se encontrou como profissional. Possui curso de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios; e de Produção de Conteúdos Digitais.