SALESóPOLIS, SP — A conta de luz está pesando no bolso dos brasileiros. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ela deve subir mais que a inflação este ano, com um reajuste médio de 6,3%.
(Foto: I.A)
A ANEEL também destacou que, embora o governo tenha adotado medidas para mitigar os impactos tarifários, como a redução de encargos setoriais, a pressão sobre os preços da energia elétrica continua.
A expectativa é que o reajuste médio anual para os consumidores seja superior à inflação oficial, refletindo o aumento nos custos operacionais e a necessidade de investimentos no setor elétrico.
O que está por trás do aumento da conta de luz?
Os principais fatores que estão elevando o custo da energia elétrica são o orçamento aprovado para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que ficou R$ 8,6 milhões acima do previsto anteriormente, e o nível das hidrelétricas.
O CDE é um tipo de fundo que financia programas sociais de energia elétrica, por exemplo, a Tarifa Social e a geração de energia em regiões isoladas. Isto é, são os consumidores quem pagam para que essas políticas públicas sejam mantidas.
“Com afluências abaixo da média em todo o país, observa-se redução na geração das hidrelétricas. Esse cenário eleva os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais caras, como as usinas termelétricas”, diz o boletim da Aneel as secas que influenciam no encarecimento da energia.
Dicas para economizar na conta de luz em casa
Para minimizar o impacto dos aumentos, é essencial adotar práticas de consumo consciente. Confira algumas dicas rápidas:
- Desligue aparelhos se não estiverem em uso: Evite eletrônicos em stand-by.
- Troque por lâmpadas LED: LEDs são mais econômicas que incandescentes.
- Aproveite a luz do sol: Deixe cortinas abertas durante o dia.
- Prefira aparelhos eficientes: Procure o selo Procel ao comprar novos equipamentos.7
A conta de luz subirá ainda mais?
Sim, de acordo com a Aneel, os reajustes tarifários devem continuar. Os aumentos estão ligados aos custos de manutenção e expansão do sistema elétrico, além de questões climáticas.
Esses aumentos demandam que os consumidores adaptem seus hábitos de consumo para controlar o orçamento doméstico.