Felca é o nome artístico de Felipe Bressanim Pereira, influenciador e humorista nascido em 1998, em Londrina (PR).
Em 2025, é conhecido por unir humor ácido e críticas sociais, conquistou público ao abordar temas como autoconhecimento, cultura pop e comportamento.
Sua presença online começou em 2012, com transmissões de jogos, mas o formato evoluiu para vídeos opinativos e esquetes.
Em 2023, entretanto, veio seu boom, quando viralizou com conteúdos como o teste da base da Virgínia. Foi um vídeo que ultrapassou 19 milhões de visualizações, seguido da sua ação e críticas às “lives de NPC” no TikTok.
O vídeo que gerou debate sobre “adultização”
No dia 6 de agosto de 2025, Felca publicou no YouTube o vídeo “adultização”.
Nele, o influenciador denuncia casos de exploração sexual e sexualização precoce de crianças e adolescentes nas redes sociais.
Em menos de 48 horas, o conteúdo alcançou mais de 10 milhões de visualizações e trouxe mais de 1 milhão de novos inscritos ao canal.
Entre os casos citados está o de Hytalo Santos, alvo de investigações do Ministério Público da Paraíba e do Rio de Janeiro.
Além disso, Felca relembrou episódios antigos, como os casos envolvendo Bel Para Meninas e Caroliny Dreher.
Repercussão pública e institucional
A publicação causou forte reação. A deputada Érika Hilton agradeceu a denúncia e acionou a Polícia Federal e o Judiciário. O deputado Nikolas Ferreira afirmou que Felca “mexeu em um vespeiro”.
Por outro lado, surgiram acusações contra o próprio influenciador, alegando que teria curtido conteúdos de menores. Felca negou, enquanto anunciou ações judiciais contra mais de 200 perfis que fizeram as acusações.
A resposta de Felca às acusações
Para resolver o impasse, Felca propôs que os acusadores retirassem as publicações e fizessem uma das duas ações: pedir desculpas publicamente ou doar R$ 250 a instituições de proteção à infância.
Além disso, ele reforçou que a prioridade é proteger menores e combater a exploração online.
O movimento que Felca causou na internet brasileira
O episódio ampliou o debate sobre responsabilidade digital e segurança infantil nas redes sociais. A atuação de Felca expôs falhas no monitoramento de plataformas e mostrou o papel que influenciadores podem ter na denúncia de crimes virtuais.
O caso segue repercutindo e mantém a atenção do público e das autoridades, consolidando Felca como uma das vozes mais ativas no combate à sexualização de menores no ambiente online.