Nos últimos dias, o próprio Governo Federal compartilhou os gastos das férias do presidente da República, Jair Bolsonaro em Santa Catarina na margem de R$ 900 mil. Ainda assim, o chefe do Executivo nacional insiste em não ter conhecimento sobre esta quantia. Ele ainda mencionou que se trata de um valor “absurdo”, mas que se for verdade, irá “pegar no cangote de alguém”.
A informação contendo os gastos das férias de Bolsonaro foi divulgada pela Secretaria-Geral da Presidência a pedido do jornal GLOBO, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Questionado sobre a quantia expressiva durante uma entrevista concedida à rádio Jovem Pan, Bolsonaro pediu a um de seus assessores para conferir se a informação é ou não verídica.
Nestas férias em Santa Catarina, o presidente ficou sete dias na cidade de São Francisco do Sul. Durante uma semana ele fez passeios de jet ski, visitou um parque de diversões, além de participar de uma série de outras atividades.
As críticas se ampliaram diante do posicionamento escolhido pelo presidente em manter o passeio sulista no lugar de tomar providências e amparar as vítimas do desastre natural que atingiu várias cidades da Bahia (BA).
Insistindo em discordar do valor apurado pela pasta, Bolsonaro rebateu a informação alegando ter ficado apenas seis ou sete dias em férias e que se alguém não concordar que ele tire folga, não precisa votar nele nas eleições.
“Se achar que eu não devo sair mais de folga, se eu virar candidato à reeleição, que não vote em mim, aí eu não vou estar mais aqui no hotel gastando aí… Não R$ 900 mil, como está aí.”, afirmou.
As férias às quais os gastos se referem foram tiradas entre o período de 27 de dezembro a 3 de janeiro. Na época, ele precisou antecipar o fim das férias e ir para a capital paulista para tratar de uma obstrução intestinal proveniente de uma intoxicação alimentar contraída na praia. O presidente retornou a Brasília somente no dia 4 de janeiro.